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Imagem ilustrativa da imagem Chega de desculpas

A seção técnica do Instituto Médico Legal, com sede em Ponta Grossa e responsável pelo atendimento de outros 27 municípios, é uma engrenagem ‘morta’ dentro da estrutura de segurança pública. E esta ineficiência é muito mais resultado da falta de chefia, de alguém que comande, do que propriamente por conta das limitações estruturais.

O IML de Ponta Grossa já foi referência em administração e na prestação de serviços. Já teve funcionários comprometidos em atender as demandas de outros órgãos e principalmente da população, minimizando o sofrimento e apresentando soluções para a excelência do atendimento. Atualmente, todo o cadáver que chega ao órgão é tratado simplesmente como estatística. É apenas mais um corpo, não considerando-se a existência da família, da dor, do luto e do inevitável sofrimento pela fatalidade.

As reclamações direcionadas ao IML são recorrentes. Ontem, o órgão sofreu nova enxurrada de críticas por deixar um corpo por mais de seis horas, numa importante avenida de Ponta Grossa. Além na demora do recolhimento da vítima, morta a tiro, o cadáver ficou parado na sala de necropsia por falta de legista.

Especificamente sobre este caso, a Direção Polícia Científica informou que houve uma questão excepcional que ocasionou a demora no recolhimento do corpo, assinalando que na madrugada de sexta-feira foram registradas três ocorrências de homicídios em locais muito distantes e no momento deste último chamado, as equipes já estavam atendendo um outro local. 

O Instituto Médico-Legal conta com três veículos em Ponta Grossa, e que, em regra, a unidade recolhe o corpo somente após o Instituto de Criminalística realizar a perícia. Ainda, segundo o Estado, o secretário da Segurança Pública determinou uma apuração interna para ver se houve alguma falha de comunicação para acionamento de eventuais outros profissionais. 

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