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Um crime para ficar na história

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O ataque ao comboio de carros-fortes, nessa terça-feira, na Rodovia do Café, na região de Ponta Grossa, sugere a necessidade da intensificação do policiamento nas estradas federais e estaduais do Paraná. O governo não pode protelar. O Estado faz sua parte reestruturando os organismos policiais, comparando equipamentos e abrindo concursos para contratações, mas o governo federal deixa de fazer sua parte.

O ataque de ocorreu exclusivamente pela fragilidade do policiamento. Mas não se pode culpar a Polícia Rodoviária Federal (PRF) que, apesar das grandes dificuldades, mostra-se atenta aos anseios da população. 

No ano passado, os cortes no orçamento atingiram os serviços da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a corporação divulgou nota informando a paralisação de alguns serviços prestados, “devido à nova realidade orçamentária da instituição”. Foram suspensos, por exemplo, o acompanhamento de cargas perigosas e as atividades aéreas, inclusive resgate de vítimas de acidentes. 

Apenas para ilustrar este cenário, entre 2012 e 2017, dos R$ 4,4 bilhões previstos no Orçamento para a segurança pública, apenas R$ 1,9 bilhão foram de fato aplicados. O restante foi contingenciado pelo governo federal. A proposta de Emenda à Constituição (PEC118/2011) aprovada ano passado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) proíbe que o Executivo corte repasses ao Fundo Nacional de Segurança Pública, que reúne as verbas para compra de equipamentos, treinamento, sistemas de inteligência, modernização e prevenção do crime nos estados e nos municípios.

A oferta de segurança requer muito mais que o reaparelhamento convencional das polícias. É preciso investimento em tecnologia. É importante também a compra de helicópteros para a vigilância aérea das principais rodovias do Paraná.

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