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PG movimenta R$ 2,56 bilhões com o exterior em 2022

A soja e seus derivados representaram 75% dos negócios realizados no trimestre
A soja e seus derivados representaram 75% dos negócios realizados no trimestre -

Município acumula R$ 1,57 bilhão em exportações entre janeiro e março; e R$ 986,7 milhões em importações 

Ponta Grossa registra, neste ano de 2022, a melhor movimentação de sua história no comércio exterior. Ao somar os valores do produtos importados e os valores dos importados, o município atingiu a marca de US$ 538,51 milhões, valor que se for convertido no câmbio do último dia do mês (R$ 4,761), representa R$ 2,56 bilhões em negócios. Trata-se de um valor 11,49% superior aos valores registrados no mesmo período em 2021, que até então o melhor ano do comércio exterior do município.

Somente em exportações, Ponta Grossa comercializou R$ 1,57 bilhão em produtos para outros países neste ano. É um valor 40,9% superior ao registrado no ano anterior e apenas 2,4% inferior ao melhor ano das exportações ponta-grossenses, que foi 2008, quando R$ 1,61 bilhão foram comercializados. No outro extremo, nas importações, R$ 986,7 foram adquiridos por empresas da cidade. Também é o segundo maior valor importado, atrás somente do total de R$ 1,18 bilhão importados em 2021 (ou seja, 16,4% abaixo). Com esses valores, o saldo da balança comercial de Ponta Grossa ficou positivo e atingiu a marca de R$ 590,3 milhões de superavit. 

A expressividade dos valores coloca Ponta Grossa em posição de destaque nos rankings nacional e estadual. Nas exportações, a cidade ocupa a quarta colocação estadual, com 6% do total, superando São José dos Pinhais e ficando atrás apenas de Paranaguá, Curitiba e Maringá. Em âmbito nacional, Ponta Grossa é a 45ª maior exportadora. Já no sentido inverso, de importações, Ponta Grossa é a 7ª do Estado, com 4,4% de participação, e a 63ª principal do Brasil. 

O produto mais exportado foi o farelo de soja, que correspondeu a R$ 959,9 milhões comercializados (61% do total). Se esse derivado foi somado à soja (em grãos ou triturada) e a outro derivado seu, o óleo de soja, o total do setor corresponde a R$ 1,18 bilhão, ou seja, 75% do total municipal. Também se destacaram, na importação, embalagens Tetra Pak (R$ 131,08 milhões), painéis OSB (R$ 58,8 milhões), álcoois acíclicos e derivados (R$ 30,8 milhões), ferramentas pneumáticas, hidráulicas e de motor (R$ 22,9 milhões), milho (R$ 20,69 milhões) e açúcares (R$ 20,69 milhões). Já nas importações, lideram peças automotivas (12% do total), soja (11%), garrafas de vidro (6,7%) e partes de motores (6,1%). Também se destacam, nas importações, adubos (4,7%), ferramentas (4,3%), centrifugadores (3,8%) e milho (2,9%).

Coreia do Sul é o principal destino

O principal destino das exportações da cidade foi a Coreia do Sul, para onde foram destinados 12% de tudo o que foi comercializado pelas empresas locais. Na mesma proporção, também com 12%, aparece a Polônia. A Índia foi a terceira, com 8,6%, e a Indonésia a quarta, com 8,4%. A China, que historicamente ocupa o cargo de maior parceira da cidade, foi apenas a sétima, com a aquisição de 5,1% dos produtos ponta-grossenses. Já nas importações a China é a maior parceira, de onde veio 16% de tudo adquirido, seguida pela Alemanha, com 14%; pelo Paraguai, com 13%; e pela Holanda, com 9,5%.

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