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Gás tem nova alta e preço do botijão se aproxima de R$ 100

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Desde o início do ano, valor subiu mais de 20% nas refinarias, e consumidor paga mais caro pelo 'gás de cozinha'

A Petrobras anunciou, na última quinta-feira (1), mais uma alta no preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), o chamado gás de cozinha. O aumento, o quarto deste ano de 2021, foi de 5% nas refinarias, que já foi repassado às distribuidoras, e consequentemente, às revendas e ao consumidor final, que passa a pagar quase R$ 100 o botijão de 13 quilos em Ponta Grossa. Somente neste ano, em um período inferior a 90 dias, o aumento acumulado do preço nas refinarias superou 20%, chegando a 22,7%. Como na composição do preço final há outras variáveis, como impostos, para o consumidor final o aumento é um pouco menor, mas mesmo assim é visível a variação nos preços na comparação com a primeira semana de janeiro.

De acordo com o empresário Hélio C. Junior, da revenda Gás Express, em Ponta Grossa, no começo do ano o preço do botijão de gás na cidade custava, em média, R$ 90. Porém, com essas altas anunciadas em 2021, há revenda vendendo o gás com preços próximos a R$ 100. “O aumento na refinaria reflete para toda a cadeia, e hoje em Ponta Grossa, o preço do gás chega a R$ 98. A cada aumento anunciado, houve um repasse de cerca de R$ 2, e agora está chegando a R$ 98, em revendas que vendem produtos de qualidade”, revelou o empresário, lembrando que a Petrobas informa repassar a alta que está atrelada ao preço do mercado internacional e pareamento do dólar.

Hélio informa que os empresários do setor nem sempre repassavam o aumento na íntegra, e absorviam os centavos, mas agora acabam repassando o valor ‘cheio’ aos clientes. “O pessoal está tentando não repassar, mas não tem como mais. Por exemplo, antes vinha R$ 2,40 mais caro, e nós repassávamos R$ 2. Se vinha R$ 3,20, repassávamos R$ 3. Mas agora precisamos repassar tudo e é a população que sofre”, disse, lembrando que as margens dos revendedores caíram, e inclusive tiveram um aumento nos valores operacionais, pela grande alta nos combustíveis e compra de EPIs para os colaboradores, devido à covid. “E nós precisamos entregar, porque 90% das vendas são para levar nas casas”, completou.

Como é um produto que se tornou essencial para as famílias, não há uma redução nas vendas, mas às vezes acontece de acontecer uma migração da compra. E, também, uma maior busca por compra parcelada. “Para nós é ruim porque o cliente liga perguntando quanto tá. Quando falamos, ele reclama e pergunta por que subiu tanto. Aí liga para outros três ou quatro, vê que tudo subiu, e acaba comprando no último mesmo. O povo está assustado. E aumentou a compra de gás parcelado: antes era raro vender assim, mas agora pedem para dividir em duas, até três vezes, porque está mais complicado para a população, por uma soma de fatores”, completa.

Empresário alerta para venda de gás clandestino

Neste momento que o preço do botijão de gás está subindo, após seguidas altas anunciadas pela Petrobras, há pessoas vendendo gás de forma clandestina, com preços mais baixos. A economia, porém, alerta Hélio, além trazer riscos no quesito segurança, a qualidade e quantidade do produto entregue não são verificadas. “A população precisa ficar alerta porque há gás meio suspeito rodando. São botijões irregulares, sem marca, em que o gás não tem nem cadastro na Agência Nacional do Petróleo (ANP), nem nos Bombeiros, nem na Prefeitura. E a pessoa que compra um gás, que dura 60 dias, se comprar um desse, vai durar 40”, alerta, recomendando às pessoas sempre comprarem gás de empresas idôneas. 

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