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Comércio de PG não abrirá entre esta quinta e o dia 28

Empresário Marcio Pauliki, em entrevista ao vivo ao Portal aRede, detalhou os reflexos do novo decreto na cidade
Empresário Marcio Pauliki, em entrevista ao vivo ao Portal aRede, detalhou os reflexos do novo decreto na cidade -

Entre esta e a próxima semana, está permitido somente o funcionamento de serviços essenciais

A maior parte das lojas do comércio de Ponta Grossa não poderá abrir a partir desta quinta-feira (18) no município. Conforme o decreto de número 18.765, de 16/03/2021, publicado nesta terça-feira em uma edição complementar do Diário Oficial do Município, que adota medidas para a contenção da disseminação do coronavírus na cidade, o comércio e os serviços não essenciais não poderão atender ao público, até o dia 28 de março (domingo). Isso significa que esses estabelecimentos não poderão receber público durante nove dias (excetuando os domingos, quando essas lojas não abrem). 

Apenas poderão abrir, neste período, estabelecimentos comerciais apontados como essenciais, bem como serviços considerados essenciais. Entre os comércios essenciais estão farmácias, postos de combustíveis, mercados, entre outros. Para restaurantes e lanchonetes, o funcionamento é permitido das 10 às 22 horas, porém só por delivery; as panificadoras, padarias e confeitarias de rua podem abrir das 6 às 20 horas, de segunda a sábado, aos domingos das 7 às 18 horas, ficando vedado, em todos os dias da semana, o consumo no local. 

O comércio varejista de hortifrutigranjeiros, quitandas, mercearias, distribuidoras de bebidas, peixarias e açougues, bem como de produtos e alimentos para animais, pode abrir das 7 às 20 horas, de segunda a sábado e no domingo apenas vendas através de delivery. As lojas de material de construção podem atender das 9 às 18 horas, em todos os dias da semana, porém apenas no atendimento na modalidade delivery. Já os mercados, supermercados podem abrir das 7 às 22 horas, de segunda a sábado, com vendas apenas através de delivery no domingo – com restrição de uma pessoa por família.

Na avaliação da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg), a decisão da prefeita em ouvir representantes do setor produtivo foi louvável. Em nota, a entidade elogiou as medidas, mas também cobrou a fiscalização, para que elas sejam, de fato, efetivas. “São inteligentes medidas como a suspensão do sistema de transporte coletivo e o fechamento de áreas de lazer, causadores de aglomerações e aceleradores de contágio. Da mesma forma, a Acipg já está em diálogo constante com as autoridades para discutir ações a serem aplicadas para a retomada das atividades econômicas. O que se espera é que a decisão da prefeitura seja a mais acertada, que haja de fato uma redução na mobilidade das pessoas, que se intensifiquem as fiscalizações, e sobretudo, que haja responsabilidade e bom senso de todos” disse o documento.

Setor empresarial avalia impactos do ‘lockdown’ na cidade

Em entrevista ao Portal aRede, na tarde desta quarta-feira(17), o empresário Marcio Pauliki, vice-presidente da Lojas MM, e ex-presidente da Acipg, fez uma avaliação do decreto e uma projeção, sobre a recuperação no futuro. De acordo com ele, nesse momento não são as empresas grandes que sofre, mas sim os pequenos comércios, responsáveis por 70% das vagas de emprego no setor. “É esse pequeno comércio que vai prejudicar. O pseudo lockdown feito há duas semanas, já prejudicou essas empresas, e uma pesquisa do Sebrae mostrou que em fevereiro os pequenos negócios tiveram uma queda de 40% no faturamento e 65% deles teve redução de 1/3”, disse. Na avaliação dele, é preciso medidas de apoio a esses pequenos empresários, como liberação de crédito com juros baixos e a postergação do pagamento de impostos.

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