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PG segue sem previsão de voos e de reabrir rodoviária

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Empresas aéreas Voepass e Azul ainda não têm a perspectiva de retomar os voos em Ponta Grossa

Há um mês e meio Ponta Grossa está com a rodoviária fechada e com o aeroporto sem registrar o pouso e a aterrissagem de empresas de transporte de passageiros. Portanto, desde março, devido à pandemia do coronavírus, o município não recebe mais os voos comerciais, que eram realizados pela Azul Linhas Aéreas para Campinas (Viracopos) e pela Voepass para São Paulo (Congonhas). No caso da rodoviária, foi uma decisão da prefeitura, para evitar a disseminação do coronavírus; enquanto que no caso do aeroporto, isso ocorreu por parte das próprias companhias aéreas, que suspenderam os voos devido à redução nas viagens pelo país.

A reportagem do Jornal da Manhã e Portal aRede entrou em contato com as duas companhias aéreas, as quais informaram que seguem sem previsão de retomar os voos na cidade. A Voepass, por exemplo, informou que, no momento, está com todas as suas atividades aéreas suspensas. “A Voepass Linhas Aéreas informa que por conta da pandemia do Covid–19, a empresa passa por um período de hibernação, no qual paralisou seus voos desde o dia 23 de março. Neste período, a companhia está analisando as oportunidades de demanda junto aos mercados atendidos, investindo na manutenção e ajustes de sua frota e aguardando obter a visibilidade necessária para o retorno das atividades no momento propício e adequado”, informou a empresa, em nota.

Já a Azul, que nesta semana anunciou a retomada dos voos no Paraná, entre Londrina e Campinas, com a nova aeronave Embraer 195 E2, além de revelar o reinício dos voos em Foz do Iguaçu. “A Azul adicionou voos diretos em algumas de suas rotas e está retomando a operação em algumas cidades brasileiras a partir de maio. (...) Ainda não há previsão para a retomada dos voos nas demais bases. Além disso, a companhia destaca que segue reforçando a limpeza de todas as aeronaves a cada voo e à noite”, informou, também em nota.

Já em relação à rodoviária, ela segue fechada por tempo indeterminado, de acordo com o poder público municipal. “Até o momento a Prefeitura não tem previsão de abertura da rodoviária. Todas as medidas de abertura são estudadas diariamente e passam por avaliação técnica das comissões envolvidas. Cada decreto de fechamento e abertura são avaliados de acordo com as recomendações relacionados aos dados epidemiológicos municipais”, informou a prefeitura, em nota. No caso do aeroporto, como informou o superintendente aeroportuário, Victor Hugo de Oliveira, nunca ‘fechou’, apenas as empresas suspenderam os voos, pois os voos executivos continuam operando normalmente durante todo esse período. 

Setores de hotéis e restaurantes são os mais impactados

De acordo com o secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, José Loureiro, os setores mais impactados diretamente com essa situação (sem voos comerciais e com a rodoviária fechada) são o hoteleiro e de restaurantes, impactando também no comércio. “As pessoas deixam de vir para Ponta Grossa e de gastar em hotéis. O motorista de aplicativo, o taxista, também ganham menos, por não pegar os passageiros”, aponta Loureiro. Isso já levou a demissões, entre outros segmentos, no setor hoteleiro e também, informa o secretário, em uma empresa que presta serviços no aeroporto, que dispensou 18 colaboradores.

Arrecadação é afetada diretamente

Com o menor fluxo de pessoas e de movimentação de comércio e vendas, a arrecadação de tributos também acaba caindo, explica o secretário municipal da Fazenda, Cláudio Grokoviski. “Tudo isso traz impacto em vários setores. Até a arrecadação da taxa de embarque, por exemplo, são impactos negativos, com o fechamento da rodoviária e suspensão dos voos do aeroporto. As empresas que operam dentro do transporte sentem impacto, e tudo isso reflete em menor ISS”, diz Grokoviski. Já o secretário José Loureiro (Indústria, Comércio e Qualificação) acrescenta que mesmo sem os voos e redução das receitas, há custos no aeroporto que precisam ser pagos, como colaboradores, energia elétrica, entre outros.

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