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Projeto Puma II irá gerar R$ 1 bi em impostos

Investimento será em Ortigueira
Investimento será em Ortigueira -

Dos R$ 9,1 bilhões que serão gastos com a Unidade Puma II, a Klabin ira destinar R$ 8,1 bilhões no projeto industrial, e o restante será pago em impostos

Maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, a Klabin confirmou, nesta quarta-feira (17), o maior investimento de sua história. Fruto de um aporte de R$ 9,1 bilhões, o Projeto Puma II, como está sendo chamado, a foi detalhado a investidores em uma teleconferência ocorrida pela tarde. A expansão compreende a construção de duas máquinas de papel para embalagens (kraftliner), com produção de celulose integrada, que serão instaladas na unidade industrial da companhia no município de Ortigueira, na região dos Campos Gerais, no mesmo terreno onde está localizada a Unidade Puma. Desse valor total, R$ 8,1 bilhões são investidos exclusivamente na expansão, seja na construção, maquinário e infraestrutura, e o restante, cerca de R$ 1 bilhão, será gasto em impostos.

O anúncio ocorreu justamente na semana de aniversário da Companhia. “Este é o maior investimento da Klabin em seus 120 anos de história e um importante marco que reforça a competitividade e capacidade de transformação da companhia. Nosso foco em eficiência operacional tem sido essencial para alcançar resultados expressivos e manter os consideráveis investimentos feitos pela empresa nos últimos anos”, declara Cristiano Teixeira, diretor-geral da Klabin. “Com este anúncio, aliamos a nossa essência inovadora à trajetória de sucesso e reforçamos a nossa vocação para o futuro biodegradável, alinhado às tendências globais de consumo sustentável”, completa o executivo. 

O aporte será dividido em duas partes, cada uma delas com o prazo de execução de 24 meses, ou seja, dois anos. A primeira fase será para a implantação da 1ª máquina, que produzirá papeis para embalagens de baixa/média gramatura (80 a 200 g/m²). Para isso, utilizará 100% de fibras curtas. Sua produção, de papel ‘Kraftliner’ e ‘Kraftliner Branco’, que serão comercializados sob a marca ‘Eukaliner’, com capacidade de 450 mil toneladas anuais. Já a segunda etapa contempla a instalação de uma segunda máquina, responsável por produzir papéis de média e alta gramatura (150 a 300 g/m²), utilizando fibras mistas. Implantada entre 2021 e 2023, sua capacidade de produção será de 470 mil toneladas por ano. A conclusão está prevista para o segundo semestre de 2023. 

Pelo fato de que a maior parte dos equipamentos serão instalados na primeira etapa do projeto, dois terços do desembolso, ou seja, R$ 6 bilhões, ocorrerá nesses dois anos, entre 2019 e 2021. Como a empresa confirmou a investidores, o Projeto será financiado pela posição de caixa da Companhia e a geração de caixa proveniente dos negócios correntes, podendo ser complementado com financiamentos, desde que as condições sejam atrativas em termos de custo e prazo.

Cerca de 1,5 mil vagas serão geradas quando em operação 

A estimativa é de que, durante o pico de obras do Projeto Puma II, cerca de 9 mil postos de trabalho sejam gerados. Já quando em operação serão 1,5 mil vagas (diretas e indiretas) criadas. As obras serão iniciadas ainda em 2019, com a utilização das mais modernas tecnologias disponíveis no ramo industrial. “Para a construção da Unidade Puma, uma das mais modernas instalações de celulose do mundo, adotamos as melhores práticas globais de sustentabilidade e tecnologia. No Projeto Puma II não será diferente, continuaremos guiados pela inovação e pelos princípios da indústria 4.0, com o objetivo de continuar oferecendo ao mercado soluções em embalagens cada vez mais eficientes, biodegradáveis, recicláveis, provenientes de fontes renováveis”, ressalta Francisco Razzolini, diretor de Tecnologia Industrial, Inovação, Sustentabilidade e Negócio Celulose. As licenças necessárias para a construção do projeto já foram concedidas pelos órgãos responsáveis.

ICMS

O empreendimento tem potencial de geração de ICMS incremental no Estado do Paraná de até R$ 200 milhões por ano, favorecendo o desenvolvimento das comunidades locais. Além disso, haverá impacto positivo na região em função da geração de impostos e negócios, benfeitorias socioambientais e desenvolvimento de infraestrutura. Segundo a Klabin, o valor inicial gasto com os impostos (R$ 1 bilhão) será reembolsável.

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