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Arrecadação federal cresce e atinge R$ 4,37 bi

O comércio foi responsável por 15% do recolhimento fazendário da região
O comércio foi responsável por 15% do recolhimento fazendário da região -

Incremento nominal foi de 9,36% na comparação com 2017. Dezembro registrou o maior valor arrecadado para um mês, com R$ 444 milhões

Como um termômetro da economia, a arrecadação de tributos federais mostra a evolução dos indicadores empresariais. E o resultado obtido pela região dos Campos Gerais e municípios vizinhos, os 61 que abrangem a circunscrição da delegacia da Receita Federal do Brasil em Ponta Grossa, mostra que 2018 foi bastante positivo: ao passar de exatos R$ 4 bilhões para R$ 4,378 bilhões, houve um incremento nominal de 9,36%, do qual já descontada a inflação, representa um aumento de 5,6%. É um montante superior à média nacional, que cresceu 4,7% e um pouco mais distante do PIB, estimado para evoluiu 1% em relação a 2017. Os valores da arrecadação foram divulgados na manhã desta quinta-feira (24).

O delegado da Receita Federal em Ponta Grossa, Demetrius de Moura Soares, revela que era esperado essa alta, na casa dos R$ 300 milhões, desde o início do ano passado. Era a projeção que atingisse R$ 4,3 bilhões. “Então superou as expectativas, ligeiramente. Mas ainda assim dentro do que esperávamos, considerando o nosso processo de recuperação econômica que estávamos vivendo”, antecipou. Em todos os meses, a região apresentou uma alta real na arrecadação. Entre janeiro e dezembro, em sete meses o incremento nominal foi igual ou superior a 10%, sendo justamente dezembro um dos percentuais mais altos, com uma alta nominal de 13,46%, atrás apenas de abril (13,59%) e maio (13,81%).

Dezembro, aliás, foi o mês com o maior valor nominal da história, com o recolhimento de R$ 444 milhões, um recorde para a delegacia regional. Em diversos indicadores houveram alta expressiva em dezembro, comparado com o mesmo mês de 2017, como os 44,2% em IPI (de R$ 21,7 milhões para R$ 31,3 milhões), os 45% na CSLL (de R$ 14 milhões para R$ 20,4 milhões) e os 59% do IRPJ (de R$ 27,1 milhões para R$ 43,2 milhões). No ano, o IRPJ cresceu 18,1% e a CSLL 14,9%. “São impostos e contribuições que incidem sobre o lucros das empresas. Então esse aumento é um indicativo que houve um aumento no lucro delas”, informa. “O otimismo da indústria também está em alta, então tudo anda junto”, completa.

Além da própria reação da economia em nível regional e nacional, Soares destacou as ações que a Receita Federal realiza, que resultaram positivamente no final. “São ações de cobrança, decisões de parcelamento quando contribuintes deixam de pagar parcelas. São fiscalizações de alta performance, como dizemos, quando a Receita Federal identifica um comportamento atípico na arrecadação em determinado segmento, e ela atua incentivando os contribuinte a regularizarem suas situações fiscais”, alega.

Comércio lidera recolhimento de impostos

A arrecadação fazendária cresceu 8,3%, atingindo R$ 2,22 bilhões, enquanto que as previdenciárias aumentaram 10,6%, chegando a 2,15 bilhões. Esta última, lembra Soares, está ligada à alta na contratação de pessoas, conforme mostraram os números do Caged. Já as fazendárias são reflexo de diversos setores que incrementaram sua participação. Os seis principais setores correspondem a cerca de 50% da arrecadação regional. O que mais gerou dividendos foi o comércio varejista, que chegou a 15,3%. Na sequência aparecem armazenamento e transporte, com 14,7%, comércio atacadista, com 7,1%, fabricação de celulose e papel, com 6,3% e, depois, a fabricação de produtos de madeira, com 6,2%. 

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