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Pingle quer sede em PG para ganhar a América Latina

Empresa fará a manutenção de mais de 30 fábricas no Brasil e depois iniciará a produção de máquinas

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O município de Ponta Grossa foi o escolhido pelo Grupo Pingle, da China, para sediar sua primeira unidade na América. O grupo é um dos maiores do mundo na fabricação de máquinas e equipamentos utilizados em moinhos de trigo. Neste primeiro momento, o investimento será de aproximadamente US$ 1 milhão (algo perto de R$ 4 milhões), para a instalação de um escritório, e em um armazém para o estoque de peças. A intenção é encontrar um barracão para o início das operações. Em um segundo momento, porém, realizará um investimento maior, para instalar uma linha de produção e montagem desses equipamentos. O mercado da Pingle será toda a América Latina.

Ponta Grossa venceu o embate contra outras duas cidades, que poderiam sediar o projeto, em estados diferentes: uma de Santa Catarina e outra de São Paulo (Guarulhos). Toda a aproximação ocorreu ainda neste ano, iniciada em fevereiro, explica o secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, Paulo Carbonare. Foi quando um agente responsável pela prospecção veio ao município. “Em março os chineses vieram para cá e em maio fomos para a China. E deu certo. Os diferenciais em relação a outras cidades foram o potencial agrícola e por ser, hoje, o maior polo de moagem de trigo do Brasil. A logística da cidade também favoreceu”, relata. 

No momento, a empresa termina a parte documental para a abertura da filial do Brasil, e então fazer a injeção do capital social. “Mas já estão vendo áreas para locação. Vamos receber eles em setembro. Inicialmente, será um barracão para começar a fazer a exportação de peças e atender a demanda de manutenção. Depois eles farão a instalação da sede própria no terreno doado pela prefeitura”, completa Carbonare. O processo de doação deve ser votado e aprovado neste ano. Se assim for, as obras da empresa no Distrito Industrial serão iniciadas até o primeiro semestre do próximo ano – até porque a lei municipal estabelece um prazo para a instalação. 

Ao detalhar o projeto e a empresa, o secretário informa a unidade a ser instalada em Ponta Grossa será a sexta no mundo da Pingle. “Eles querem, em um curto espaço de tempo, ser a número um do mundo”, relata. A Pingle já atende a mais de 30 indústrias no Brasil e terá com ‘concorrentes’ as empresas Bühler e Sangati Berga.

Produtos serão nacionalizados

Quando a empresa instalar sua unidade fabril na cidade, não apenas irá importar peças, mas também produzir. “A empresa precisa chegar num ponto de nacionalização para buscar financiamentos. Algumas peças vão produzir localmente, para atingir o índice que precisa para ser nacionalizado”, alega. “Essa diversificação é importante, porque é mais uma indústria relacionada ao agronegócio, mas que não deixa de ser metal mecânico”, completa, lembrando o fortalecimento de investimentos chineses na região, com o anúncio da GsPak, em Castro, que poderá ser benéfico para atrair outras empresas do país asiático para os Campos Gerais.

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