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Prefeitura de PG quer retomar área concedida à Planair

Notificação foi emitida nesta sexta-feira pelo fato de a empresa, segundo a Prefeitura, não cumprir com o que foi acordado

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A Prefeitura de Ponta Grossa, através da Secretaria de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, pretende retomar a área cedida para a Planair Indústria Aeroespacial, nas dependências do Aeroporto Sant’Ana. O motivo, segundo o secretário da pasta, Paulo Henrique Dalle Carbonare, seria que a empresa não teria cumprido os acordos, conforme acertado com a prefeitura. A Prefeitura, inicialmente, buscará a desocupação de forma amigável, no prazo de 30 dias. A notificação extrajudicial foi publicada na edição desta sexta-feira do Diário Oficial do Município de Ponta Grossa.

A lei de concessão foi assinada há dez anos, em 2009, e a empresa iniciou a sua instalação em 2009. Porém, como explica o secretário, apesar de todo esse período, a empresa não correspondeu com algumas exigências, como a utilização do imóvel, hoje com a construção de um hangar, para a construção, produção e comercialização de aeronaves experimentais e homologadas, e a geração de 20 vagas de emprego diretas ainda na primeira fase. “A Planair recebu essa cessão de uso para fazer o investimento nessa indústria aeroespacial e não cumpriu com o protocolo. Ano passado houveram arrombamentos e depredação, com invasões”, informa o secretário.

Carbonare acredita que há pelos menos 48 meses não há atividades fabris no espaço. “Já fazem quatro anos que eu assumi a Secretaria e desde então a empresa não estava operando. Eles tinham certo período para fazer os investimentos, o que não foi feito. Portanto, chegou a hora do ‘basta’. Estamos notificando para retomar a área e conceder para outras empresas”, explica Carbonare.

Caso a empresa não inicie investimentos nos próximos 180 dias, e conclua esses aportes em dois anos, o imóvel concedido será revertido automaticamente ao município. Quando o imóvel for retomado, a prefeitura pretende fazer uma nova licitação. “O objetivo é licitar a área novamente, para outras empresas de hangareamento”, conclui Carbonare.

Desenvolvimento 

Por um tempo, no início da década, a empresa desenvolveu o protótipo do ‘Curiango’, modelo agrícola que poderia ser utilizado no combate a incêndios. Até 2013, a empresa curitibana tinha investido cerca de R$ 26 milhões no projeto, o qual passou por testes de homologação pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para iniciar a produção, a meta era aplicar R$ 15 milhões no hangar no aeroporto. Em capacidade total, com cerca de 100 funcionários, cinco aviões poderiam ser produzidos por mês. 

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