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Paraná quer reajuste no preço mínimo para o trigo

O secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, entregou ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, documento com propostas de políticas para estimular o plantio de trigo no País

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O secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, entregou ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, documento com propostas de políticas para estimular o plantio de trigo no País

O secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, entregou nesta quinta-feira (08) ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, um documento com propostas de políticas para estimular o plantio de trigo no País. O documento sugere reajuste no preço mínimo pago aos produtores e apoio à comercialização.

Durante encontro com o ministro, ocorrido no Show Rural, da Coopavel, em Cascavel, Ortigara pediu ao ministro uma atenção especial para a cultura, considerando as potencialidades que o Brasil tem, especialmente o Paraná, em atender a demanda nacional por esse produto.

“O setor quer crescer e por isso está buscando junto ao governo federal formas e apoio para ampliar a produção brasileira, reduzir a dependência externa e estimular a competitividade perante outros países que contam com subsídios à produção”, disse Ortigara ao ministro.

O documento Políticas para a Triticultura Nacional, entregue ao ministro, foi elaborado em conjunto com os produtores rurais e cooperativas de produção do Estado. Ele pede um reajuste 16,4% para o trigo tipo 1 da classe pão, devendo passar de R$ 37,26 a saca, atualmente, para R$ 43,38 a saca com 60 quilos.

O documento defende um reequilíbrio dos custos operacionais da cultura para que os produtores não sejam ainda mais desestimulados. A área de plantio de trigo no Brasil, onde o Paraná se destaca como maior produtor, caiu 9,5%, que corresponde a uma perda de 201 mil hectares a menos de trigo no campo.

Essa redução vem ocorrendo desde 2015 e um dos principais fatores de desestímulo tem sido os preços recebidos pelos produtores, que não cobrem os custos de produção e o preço mínimo estabelecido na Política de Garantia de Preços Mínimos na hora da comercialização.

O documento pede ainda apoio à comercialização, que sofre com a concorrência externa no momento da colheita. Existem mecanismos de apoio para isso e o documento pede celeridade no momento de ser adotados, para resguardar os produtores das influências do clima, mercado e das políticas internas dos países que são grandes produtores de trigo e que acabam interferindo diretamente na comercialização da produção brasileira.

Recursos

As propostas sugerem ao governo federal alocar recursos para custeio e investimento, garantia de acesso a contratos de opção de venda e salvaguardas à produção nacional. E ainda há sugestões na área de infraestrutura e logística e vigilância sanitária para agilizar o escoamento da safra e proteção da cultura.

Para Ortigara, se essas políticas forem adotadas o País terá condições de atender a demanda interna por trigo, estimada em 11,2 milhões de toneladas para este ano. “As importações seriam reduzidas e com isso mais divisas ficariam no País para alavancar a própria produção de trigo”, disse o secretário.

Tibagi é o maior produtor do Brasil

A região dos Campos Gerais é a maior produtora de trigo entre as regionais do Paraná. Nos 22 municípios abrangidos pelo núcleo regional do Departamento de Economia Rural, vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (Seab), foram colhidos 392 toneladas em 2017. O município de Tibagi, é o maior produtor de trigo do Brasil. Em 2016, por exemplo, segundo números do Valor Bruto de Produção Agropecuária (VBP), 145 mil toneladas de trigo foram colhidos em Tibagi.

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