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Superintendência da Caixa quer priorizar habitação e agronegócio

Em entrevista ao JM, o novo suprintendente, Adriano Resende, revelou que, além de fomentar uma área de forte participação, busca ampliar o crédito agrícola nos Campos Gerais

Imagem ilustrativa da imagem Superintendência da Caixa quer priorizar habitação e agronegócio

Há pouco mais de três meses, um novo nome foi confirmado para gerenciar as cerca de 500 pessoas que trabalham na Caixa Econômica Federal na região. Adriano Borges Resende foi nomeado como o Superintendente para a Regional Campos Gerais. O ‘novo’ fica apenas para o cargo ocupado, porque ele já era uma figura bastante conhecida na regional. Embora tenha nascido em Minas Gerais, foi em Ponta Grossa e Irati que viveu grande parte de sua carreira no banco. Agora, ele retorna para dar continuidade no trabalho de Luís Henrique Borgo, focando, principalmente, em duas áreas: a habitação e o setor agrícola.

O atual superintendente regional entrou na Caixa Econômica em 1990 e viveu cerca de uma década na região dos Campos Gerais, onde obteve bastante aprendizado e teve a ascensão profissional. “Estou voltando! Sou mineiro, mas meu crescimento profissional foi todo aqui na região dos Campos Gerais, então me considero um filho da terra. Em Ponta Grossa, trabalhei na Agência Nova Rússia, depois fui para Irati, e então Ponta Grossa; na região trabalhei por 10 anos. Fui para Curitiba, e, depois, trabalhei como Superintendente em São Paulo. Eu sempre falava, que se tivesse uma oportunidade, gostaria de voltar para a ‘casa’”, revelou Resende, em entrevista ao Jornal da Manhã.

Nos dois principais objetivos citados, há panoramas completamente distintos: Na habitação a Caixa tem a maior participação de mercado, enquanto que no setor agrícola está em crescimento, já que é uma área bastante recente, que o banco anunciou a entrada em 2012. Mesmo assim, na região, a CEF já ocupa um grande share. “Temos, na superintendência, uma célula do agronegócio para poder fortalecer e incentivar esse cenário, e estamos trabalhando muito forte nesse item. Temos aplicados mais de R$ 700 milhões na região dos Campos Gerais, investidos no crédito rural, isso no período de 12 meses”, relata Resende.

Conforme ele explicou, a Caixa entrou neste mercado para ganhar seu espaço em todo o país. “O banco identificou que é uma oportunidade de negócios, entrou nesse mercado, e hoje já é um player forte no setor de credito agrícola”, informa Resende. No Brasil, o banco encerrou o Ano Safra 2015/2016 com uma carteira de R$ 7,8 bilhões em contratos de crédito rural, distribuída em operações de custeio e investimento, agrícola e pecuário, além de linhas destinadas à comercialização, atendendo a cerca de 12 mil produtores rurais. Para esta safra, 2016/2017,o banco projeta aplicar, em todo o país, R$ 10 bilhões no crédito rural.

Crédito Habitacional deverá crescer no semestre

Na habitação, há duas realidades: a retração econômica, que afeta o mercado imobiliário; e a linha do Minha Casa Minha Vida, que deverá voltar a crescer com o lançamento da fase 3 do programa. No caso do financiamento para pessoas físicas (não relacionadas ao MCMV), há a expectativa de evolução para essa segundo semestre, já que há um cenário favorável à retomada de crescimento. Os R$ 190 milhões financiados no primeiro semestre devem subir para R$ 260 milhões no segundo. “A economia já está respondendo aos estímulos feitos. Se comparar com outras regiões, estamos com um cenário mais positivo. Percebemos que as pessoas jurídicas estão mais animadas e isso reflete em toda a economia. E o mercado habitacional gera muito emprego, renda e fortalece a economia da cidade”, informa.

Regional: Caixa Econômica tem 540 colaboradores na Superintendência

Conforme Resende explica, a superintendência possui cerca de 480 funcionários diretos para dar suporte a todos os clientes. Há funcionários tanto exclusivos da habitação quanto da parte governamental, os quais, segundo o superintendente, dão suporte às emendas de Orçamento Geral da União - repasses do Governo Federal. Somente na área de governo há cerca de 40 funcionários. A Caixa possui, atualmente, 32 agências na regional, e não há a previsão de novas inaugurações. “Mas a Caixa está sempre atenta ao movimento de mercado e, se identificar oportunidade, estará fazendo um reposicionamento”, conclui.

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