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Os motivos que levaram PG a subir no ranking do saneamento

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Quase 100% da população ponta-grossense conta com água tratada. O importante dado, divulgado ontem (20), coloca o município na 10ª posição do Ranking do Saneamento realizado pelo Instituto Trata Brasil (ITB), em parceria com GO Associados

O levantamento levou em consideração indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ano-base de 2022, publicado pelo Ministério das Cidades. Ponta Grossa se enquadra na categoria que possui, juntamente com 18 municípios brasileiros, o atendimento total de água superior a 99%.

Levantamento realizado pelo Portal aRede e Jornal da Manhã aponta que apenas cinco municípios desta amostra possuem 100% de coleta de esgoto. Outros 35, incluindo Ponta Grossa (99,9%), possuem o índice de coleta superior a 90%. Portanto, de acordo com os indicadores, Ponta Grossa pode ser considerada universalizada conforme o Novo Marco Legal do Saneamento Básico, em ambos os casos.

O cenário ponta-grossense ainda é mais positivo se comparado com a realidade de outros municípios brasileiros. O estudo aponta que a falta de acesso à água potável impacta quase 32 milhões de pessoas no país e cerca de 90 milhões de brasileiros não possuem acesso à coleta de esgoto, refletindo em problemas na saúde para a população.

No fim do ano passado, o Instituto Trata Brasil apresentou a primeira edição do estudo “A vida sem saneamento: para quem falta e onde mora essa população?”, produzido em parceria com a Exante - Consultoria Econômica e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). 

O estudo traçou o perfil socioeconômico e demográfico da população brasileira que sofre com privações nos serviços de saneamento básico, utilizando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continuada Anual (PNADCA), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2013 e 2022. A pesquisa considerou cinco categorias de privações: privação de acesso à rede geral de água; frequência de recebimento insuficiente de água potável; disponibilidade de reservatório; privação de banheiro; e privação de coleta de esgoto. 

Os números são alarmantes: considerando as moradias brasileiras, da totalidade de 74 milhões, quase 9 milhões não possuem acesso à rede geral de água; quase 17 milhões contam com uma frequência insuficiente de recebimento; cerca de 11 milhões não possuem reservatório de água; cerca de 1 milhão não possuem banheiro; e 22 milhões não contam com coleta de esgoto. A pesquisa indicou que cerca de uma a cada duas moradias brasileiras convivem diariamente com algum tipo de privação no saneamento.

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