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O Paraná no futuro do Exército brasileiro

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Por Filipe Barros

Recentemente, o Paraná entrou de forma definitiva no seleto grupo de estados que pode receber uma das estruturas militares mais desejadas do Brasil. Trata-se da Escola de Formação de Sargentos de Armas do Exército brasileiro (ESA), instituição responsável pela formação superior de 2.400 sargentos, a cada ano, e que envolverá um efetivo permanente composto por mais de quatro mil militares. 

O Exército avaliou, ao todo, 17 cidades, afunilando a decisão final para 4 municípios, entre os quais, Londrina. A palavra final será dada pelo Comando Geral do Exército ao avaliar o estudo do general Joarez Alves Pereira Junior, gerente do projeto, que pretende finalizá-lo até agosto. O investimento previsto, após escolha da área para a instalação do complexo de ensino do Exército, é de aproximadamente R$ 1 bilhão de reais. 

Ter em mente esse contexto é fundamental para compreender a relevância da visita à Londrina, feita em 27 de janeiro, pelo general Joarez Alves Pereira Junior, além dos coronéis Luiz Henrique Salonski e João Gustavo Barbosa Albuquerque. Após o meu convite ao Alto Comando do Exército que avaliava incorporar as três escolas em uma única (a maior delas completou mais de 70 anos no mesmo local, na cidade mineira Três Corações, bem como na localizada no bairro Realengo do Rio de Janeiro e na paulista Taubaté), as autoridades militares foram ao norte-paranaense para sobrevoar Londrina e ver seu potencial de receber a imponente estrutura, além de conversar com agentes públicos e lideranças comunitárias no processo de instalação da ESA pelo Exército.

Na ocasião, o general Joarez relatou sua satisfação com o que viu, confirmando que o Paraná cumpre os requisitos fundamentais estabelecidos pelo Exército para a tomada de decisão, como a disponibilidade de extensas áreas contínuas, com topografia adequada para todas as construções que o complexo envolve, tais como alojamentos, laboratórios, hospital, hotel de trânsito, ginásios e campo para treino de artilharia.

Para nossos militares, também seria fundamental o acesso a rodovias, aeroporto e de infraestrutura para a família militar, além de um contínuo investimento anual de melhorias e manutenção. 

Como se pode notar os ganhos com a chegada da Escola seriam muitos a todo o Paraná, e em várias áreas, mas se quisermos nos deter apenas aos aspectos econômicos, basta saber que a presença de um efetivo tão numeroso de militares faria com que, automaticamente, o Produto Interno Bruto (PIB) da cidade de Londrina crescesse em 5%, simplesmente por causa da massa salarial federal e manutenção das unidades. Some-se a isso todas as oportunidades que surgirão para o setor de comércio e serviços com a circulação de dezenas de milhares de pessoas que formarão a nova comunidade militar. 

Na condição de deputado paranaense, considero que era meu dever dar o primeiro e determinante passo rumo a essa conquista, que será histórica para o Paraná, trazendo benefícios para a nossa e as futuras gerações. Por isso, convido a todos os paranaenses a se unirem, cada um dentro de suas possibilidades, de modo a trazermos para cá essa vitória. Quanto a mim, comprometo-me publicamente a prosseguir trabalhando sem cessar para atingirmos o objetivo, por meio do diálogo constante com a cúpula militar, em Brasília, e com o próprio Presidente da República, Jair Bolsonaro e todas as autoridades envolvidas, como o governador Ratinho Júnior.

Filipe Barros, deputado federal

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