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Imagem ilustrativa da imagem Telhado de vidro

Por Emerson Pugsley

         Quero refletir, sobre a questão da moradia, em nossa Cidade de Ponta Grossa. Um problema sério, que precisa ser estudado com carinho. Atualmente, vemos uma explosão de loteamentos, pelos quatro cantos do município. Casas sendo construídas, condomínios, prédios, torres de apartamentos modernos, entre outras possibilidades mais.

         As estruturas governamentais, estão fazendo, a sua tarefa de casa, mas é preciso, planejar novas ações também. Por exemplo, loteamentos distantes do centro, com um precário transporte coletivo. As pessoas, fazendo verdadeiros malabarismos, para se deslocarem, como assistimos dias atrás, sobre o Jardim Manacás, onde moradores, esperam mais de quatro horas, pelo ônibus sofrido. Ou a questão da saúde e serviços básicos, muitas das vezes, ainda um sonho utópico, para estes locais.

         Em minhas andanças, pude perceber vários contrastes. De um lado, casas de luxo, com jardins ornamentados e piscinas cinematográficas. Em outro momento, percebi casebres tortos, esgoto a céu aberto e mau cheiro total. São os dois lados de uma realidade, e suas massacrantes, desigualdades sociais.

         Para compreender, o que estou dizendo, faça o seguinte exercício. Pegue a Avenida Monteiro Lobato, por exemplo, e saia pela estrada velha. Logo adiante, verá casas penduradas no barranco, que do dia para a noite, se deslocam em uma velocidade enorme, com uma grande quantidade de lixo, em seu “quintal”.

         Não estou aqui, julgando o mérito da questão, muito menos destes moradores, mas citando um caso grave habitacional. Pessoas, que habitam fundos de vale, as quais para saírem de suas casas, quase precisam de equipamentos de escalada e rapel.

         Outros de terrenos invadidos, que mesmo sem direitos, sobre aquele espaço, reclamam da falta de ônibus, educação e saúde. É preciso investir mais no controle de moradias, desfavelização da cidade, saneamento básico, planejamento urbano e políticas públicas voltado ao social.

         Também ouvimos, notícias sobre os famosos “gatos” de energia nos postes. É o furto de energia sem qualquer vergonha. A situação pode estar difícil para o morador, mas nada justifica transgredir a lei.

         Ou também, do comércio ilegal, de casas de programas sociais, que não podem ser vendidas. E ainda, de equipamentos como aquecedores solar, que no inverno se transformam em enxaqueca e pinga pinga, na cabeça dos habitantes, pois a água invade tudo e mais um pouco.

         Sempre existe, uma luz no fim do túnel, e esta precisa ser visualizada pelas autoridades municipais competentes. Deixo o conselho, para que invistam no bem viver da população. Sem dúvida, podem ter menos dor de cabeça futuramente. E menos reclamações também.

         É para refletirmos e tomarmos novas direções.

         Uma excelente semana aos leitores.

Emerson Pugsley é colaborador do Jornal da Manhã

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