Cotidiano
Saúde confirma morte em PG pela variante Delta
Caso foi confirmado no relatório de circulação de linhagens Sars-CoV-2 (vírus responsável pela Covid-19) por sequenciamento genômico
Da Redação | 02 de setembro de 2021 - 09:22
Caso foi confirmado no relatório de circulação de linhagens Sars-CoV-2 (vírus responsável pela Covid-19) por sequenciamento genômico
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou nesta
quarta-feira (1º) mais 36 casos da variante delta, 13 casos de
sublinhagens e cinco novos óbitos – quatro da variante delta e um da
sublinhagem AY.4. Os dados foram repassados no relatório de circulação de
linhagens Sars-CoV-2 (vírus responsável pela Covid-19) por sequenciamento
genômico, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Os novos casos foram registrados em Paranaguá, Araucária,
Colombo, Curitiba, Piên, Piraquara, São José dos Pinhais, Ponta Grossa,
Fernandes Pinheiro, Imbituva, Palmas, Cascavel, Guaraniaçu, Toledo e São
João do Ivaí. Os óbitos são de Curitiba (4) e Toledo (1): três homens (31,
46 e 56 anos) e duas mulheres (51 e 66 anos).
Até agora, 843 amostras do Paraná foram sequenciadas
pela Fiocruz e 475 aguardam resultado. A maioria das amostras correspondem a
P.1 (462 casos). Da delta são 95 casos confirmados e 24 óbitos, além de 30
casos de sublinhagens (14 casos AY.4 e 3 casos AY.12), com dois óbitos da AY.4.
Assim que o relatório é enviado pela Fiocruz, a Sesa entra
em contato com as Regionais de Saúde, que por sua vez comunicam os municípios
de residência (ou de notificação) dos casos confirmados para iniciarem a
investigação epidemiológica. Este processo inclui dados desde o início dos
sintomas, a realização do exame, se houve internação e se o caso é considerado
como cura ou óbito.
SUBLINHAGENS – Sublinhagens de variantes são fenômenos
que fazem parte da evolução viral natural e estão associados à taxa de
replicação da doença. Quanto mais o vírus se multiplica, mais rápido ocorrem os
processos de evolução.
O vírus Sars-CoV-2 sofre mutações esperadas dentro do
processo evolutivo de qualquer vírus RNA. Quando isso acontece, caracteriza-se
como uma nova variante do vírus.
Para a nomenclatura não ficar muito comprida, quando chega
em 4 caracteres, é dado um novo nome. É o que aconteceu com a P.1 e P.2: os
nomes oficiais eram B.1.1.28.1 (para a P.1) e B.1.1.28.2 (para a
P.2). A AY.4 é a B.1.617.2.4 e a AY.12 é a B.1.617.2.12.
VARIANTE DE ATENÇÃO – Quando as mutações ocasionam
alterações relevantes clínico epidemiológicas, como maior gravidade e maior
potencial de infecção, essa variante é classificada como VOC (variant of
concern ou variante de atenção).
As VOC são consideradas preocupantes devido às mutações que
podem conduzir ao aumento da transmissibilidade e ao agravamento da situação
epidemiológica. As sublinhagens da variante delta, assim como a própria cepa,
são consideradas como VOC.