Cotidiano
Paraná confirma mais três casos da variante delta
Os três novos casos foram confirmados em Francisco Beltrão, na 8ª Regional de Saúde; Mandaguari, na área da 15ª Regional de Saúde, de Maringá; e em Rolândia, na 17ª Regional de Saúde, de Londrina
Da Redação | 10 de julho de 2021 - 01:47
Os três novos casos foram confirmados em Francisco Beltrão, na 8ª Regional de Saúde; Mandaguari, na área da 15ª Regional de Saúde, de Maringá; e em Rolândia, na 17ª Regional de Saúde, de Londrina
Mais três casos da variante delta foram confirmados na tarde desta quinta-feira (8) no Paraná, todos por sequenciamento genômico do vírus, realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, nos mesmos moldes dos quatro registros anteriores.
Os três novos casos são de Francisco Beltrão, na 8ª Regional
de Saúde; Mandaguari, na área da 15ª Regional de Saúde, de Maringá; e em
Rolândia, na 17ª Regional de Saúde, de Londrina. Os outros quatro casos confirmados anteriormente são de um mesmo
núceo, todos do município de Apucarana (Vale do Ivaí), sendo que
dois foram a óbito e dois seguem em monitoramento domiciliar.
O caso de Francisco Beltrão é um homem de 60 anos que
começou a ter sintomas do dia 10 de junho, coletou exame de RT-PCR,
precisou de internamento com suporte ventilatório e teve alta em 18 de junho.
Ele segue o monitoramento clínico em casa. O caso de Mandaguari é um homem
de 28 anos. Ele teve sintomas e foi internado no início de abril. Chegou a ter
alta, mas retornou à unidade hospitalar em junho, teve o quadro
agravado com intubação e foi a óbito em 29 de junho. O caso confirmado em
Rolândia é de uma mulher de 59 anos. Ela foi internada, necessitou de oxigênio,
mas já teve alta e desde 12 de junho segue sendo monitorada.
Agora são sete casos confirmados da variante delta do
coronavírus no Paraná, mas ainda não existe a caracterização de transmissão
comunitária: os quatro primeiros pertencem ao mesmo grupo e de contatos
próximos e os três novos são de diferentes municípios, podendo ser
"isolados".
VIGILÂNCIA – Uma equipe do Ministério da Saúde
chegou nesta sexta-feira (9) ao Paraná e participará de uma investigação
ampliada dos casos confirmados da variante delta em parceria com a Secretaria
de Estado da Saúde. A decisão de expandir a investigação foi tomada nesta
quinta.
“Mesmo sem a transmissão comunitária, vamos ampliar a
investigação, e para isso contaremos com o apoio técnico de uma equipe de cinco
profissionais do Ministério da Saúde, do Programa de Treinamento em
Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Unico de Saúde (EpiSUS) que,
junto com nossas equipes regionais e municipais, estarão nesses quatro
municípios realizando novos rastreamentos”, afirmou o secretário Beto Preto.
"A vigilância neste momento é fundamental para nos
apontar a presença e a prevalência das variantes. Não existe situação para
pânico da população, trata-se de uma investigação para efeito epidemiológico, e
não de diagnóstico. Este trabalho é fundamental para outras ações posteriores
de saúde pública”, acrescentou.
Segundo ele, mesmo com o avanço da vacinação, as medidas
preventivas são as melhores aliadas. "Precisamos mantar
o distanciamento social, uso de máscara e higienização frequente das mãos.
Além disso todos precisam ficar atentos ao calendário da vacinação contra
a Covid-19. Estamos vacinando a população em geral, e em muitas cidades a faixa
etária já atinge idades inferiores a 40 anos. Então é preciso acompanhar a
divulgação municipal e ir até a unidade para receber a vacina”, ressaltou.
APOIO – As equipes do EpiSUS e da Secretaria pretendem,
a partir da chegada às cidades, investigar as redes de contatos dos casos
confirmados. O trabalho envolverá atividades de campo e de pesquisa junto às
secretarias municipais de Saúde. “O resultado possibilitará a avaliação do
cenário epidemiológico da variante delta, considerada de atenção para a saúde”,
afirmou a chefe da Vigilância Epidemiológica da Sesa, Rosana Piler.
Além do trabalho de campo, o Laboratório Central do Estado
(Lacen) continuará enviando quinzenalmente amostras para investigação e
monitoramento das cepas circulantes no Paraná. A seleção é feita de forma
aleatória e cumpre critérios técnicos e epidemiológicos.