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Obras no Paraná devem ampliar geração de empregos

Planejamento estratégico do Estado foi apresentado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior

Planejamento estratégico do Estado foi apresentado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior
Planejamento estratégico do Estado foi apresentado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior -

Planejamento estratégico do Estado foi apresentado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior

O governador Carlos Massa Ratinho Junior disse nesta quarta-feira (7) que o Estado está ampliando os investimentos em infraestrutura para gerar mais empregos e desenvolvimento econômico, com um olhar voltado para a retomada das atividades após os impactos mais agudos da pandemia e outro para a programação de transformar o Paraná na central logística da América do Sul. Esse planejamento estratégico foi apresentado a quase 700 associados do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná (Sinduscon-PR), durante encontro virtual da categoria.

“Não paramos nenhuma obra durante a pandemia. Esse foi um ponto fundamental do enfrentamento na área econômica. E também será na retomada. Sabemos que crescimento e geração de emprego passam necessariamente pela construção civil”, disse Ratinho Junior. “Para acelerar esse projeto, estamos antecipando investimentos que ficariam para daqui a alguns anos para potencializar esse setor, gerar mão de obra, o que nos traz um enorme ganho econômico”.

O governador afirmou que, apesar da pandemia, o planejamento de transformar o Paraná em uma central logística manteve seu curso. O plano tem como base investimentos da construção civil e começou a ser executado em 2019, com o aporte de R$ 350 milhões em um banco de projetos executivos para obras – com as duas primeiras fases praticamente finalizadas.

“O planejamento de transformar o Paraná em uma central logística é o que nos guia diariamente, em função do bom posicionamento geográfico e da necessidade de garantir escoamento logístico para a nossa produção. Isso ajudará a movimentar ainda mais a economia para gerar desenvolvimento social”, acrescentou o governador. “Agora captamos recursos de R$ 1,6 bilhão e temos condições de licitar as obras em tempo recorde, porque os projetos já estão prontos”.

Ratinho Junior apresentou o conjunto de investimentos do Estado que envolve, pelo menos, R$ 4 bilhões em infraestrutura (rodoviária, portuária e aérea), obras urbanas, novos equipamentos de saúde, educação e segurança pública, e a transformação completa do Litoral; R$ 3 bilhões da Copel em novas linhas de transmissão (estabilidade energética) e em redes inteligentes; e R$ 1 bilhão da Sanepar em saneamento básico, proteção do meio ambiente e captação de água.

Também fazem parte desse projeto as tratativas do novo Anel de Integração, com expectativa de R$ 70 bilhões em investimentos rodoviários; a concessão de quatro aeroportos (Londrina, Foz do Iguaçu, Curitiba e São José dos Pinhais) para a iniciativa privada, com a inclusão da terceira pista no Afonso Pena; projetos para ampliar em 65% a capacidade de movimentação do Porto de Paranaguá nos próximos anos; e o novo corredor de exportação ferroviária, conectando Foz do Iguaçu e Maracaju (MS) ao Litoral do Paraná.

“Todos os projetos têm um olhar para a construção civil. Estamos atraindo a iniciativa privada para investir em habitação popular; liberando recursos para os municípios contratarem obras de pavimentação, parques, praças e ginásios de esportes; construindo delegacias, penitenciárias e unidades novas para a Polícia Militar; além de escolas, hospitais e unidades de saúde”, acrescentou Ratinho Junior.

TRIBUTO E RENDA 

A construção civil é parte essencial da programação de retomada econômica do Estado, segundo o secretário estadual de Planejamento e Projetos Estruturantes, Valdemar Bernardo Jorge. Ele disse que as obras civis realizadas pelo Estado (direta ou indiretamente) e pelo setor privado são as que mais criam empregos. "Isso gera tributos e renda direta, o que possibilita incrementar o Produto Interno Bruto (PIB). Com isso voltamos a girar a economia, diminuir o deficit habitacional, avançar em novos programas estaduais e fixar renda”, arrematou.

SINDUSCON 

Durante a reunião, o presidente do Sinduscon, Rodrigo Assis, destacou a manutenção da construção civil como setor essencial nos decretos estaduais da pandemia e disse que as empresas de pequeno e médio porte sobreviveram ao debacle econômico graças a essa iniciativa. “É um problema mundial, mas o Paraná manteve a atividade como essencial, não paramos em nenhum instante, o que foi de suma importância para a categoria”, disse.

Assis também apresentou um estudo inédito do Sinduscon feito a partir de dados da Paraná Edificações de cinco obras que estão em andamento no Estado: construções do Colégio Agrícola do Noroeste, em Diamante do Norte, e do Hospital Regional de Ivaiporã; e reformas do Instituto de Criminalística e da Escola Superior da Polícia Civil, em Curitiba, e de um colégio estadual em Santa Terezinha do Itaipu, na região Oeste.

A análise dos cinco casos reais teve como objetivo analisar o impacto em termos de emprego, renda e impostos das obras em um ano. O resultado indicou geração direta de 7.365 empregos e indireta de 3.682 apenas no setor da indústria de material de construção, com potencial de geração de R$ 156 milhões de renda direta e R$ 207 milhões de impostos estaduais, municipais e federais.

No detalhe, cada R$ 9.999,36 investido em uma reforma gera um emprego por um mês e cada R$ 14.097,08 investido em uma nova construção cria um emprego por um mês. Em média 18% do que é investido em reformas e 12% do que é investido em novas construções são convertidos em renda para os funcionários.

“Investimento em obra pública é muito importante porque gera renda para os trabalhadores e para o Estado, retornando em impostos. É um estímulo para continuar essa política nos próximos anos”, afirmou o presidente do Sinduscon.

CONSTRUÇÃO CIVIL 

A construção civil foi a quarta atividade que mais empregou em agosto no Estado, com 2.678 carteiras assinadas, atrás apenas de indústria (7.133), comércio (3.914) e serviços (2.843). O Paraná foi o sexto do País nessa categoria, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará e Ceará. Em agosto foram gerados 17.061 empregos. No ano, o saldo ainda é negativo, -16.843. O Paraná é o estado do Sul que menos perdeu vagas, mesmo com a pandemia.

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