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Professores e alunos da UEPG apoiam a greve geral

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Aproximadamente 99% dos alunos e professores da UEPG a deriram à gre geral, movimento nacional que luta contra Reforma da Previdência e cortes na Educação
Aproximadamente 99% dos alunos e professores da UEPG a deriram à gre geral, movimento nacional que luta contra Reforma da Previdência e cortes na Educação -

Manifestantes lutam contra a Reforma da Previdência e exigem o pagamento da data-base, que já acumula 17,04% 

A adesão à Greve Geral contra a Reforma da Previdência atingiu 99% na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) nessa sexta-feira (14). O Sindicato dos Docentes da UEPG (Sinduepg) contabilizou que praticamente todas as salas de aula dos campi Uvaranas e Central estavam vazias. Professores, funcionários e estudantes fizeram piquetes nas entradas principais da UEPG e, a partir das 9h, somaram ao ato na Praça da Igreja dos Polacos, organizado pela Frente Ampla Democrática, composta por entidades sindicais, estudantis e movimentos sociais populares. Cerca de 1,2 mil participaram da 1ª Marcha da Greve Geral, que saiu da Praça dos Polacos até o Parque Ambiental, por volta das 10h30.

“Constatamos hoje que professores, ao lado de estudantes e funcionários, não foram às salas de aulas. A maioria absoluta das salas de aula estava completamente vazia”, destaca a professora Hebe Gonçalves, primeira-secretária do Sinduepg. “Professores, funcionários e estudantes sabem a importância da pauta de reivindicações e realmente aderiram à Greve Geral contra a Reforma da Previdência e em defesa da Educação Pública”, completa. 

A greve neste 14 de Junho reúne diversos sindicatos e movimentos sociais contra a Reforma da Previdência em todo País. O Sinduepg alerta que a proposta do Governo Bolsonaro acaba de vez com a aposentadoria de todos os trabalhadores e trabalhadoras do País. “Também estamos na luta contra todos os ataques à Educação Pública. Os cortes na Educação em âmbito federal implicaram na UEPG, sobretudo no que diz respeito à pesquisa. Mas também há uma série de ataques partindo do Governo do Paraná, Ratinho Junior, a todo funcionalismo público. Estamos 40 meses sem o pagamento da data-base, que já soma 17,04% em perdas salariais desde 2016. Ratinho Junior ainda apresentou medidas que precarizam a carreira docente, estabelecem contingenciamento de verbas para funcionamento das Universidades, dentre uma série de ataques à Educação Pública Estadual”, expõe Marcelo Ubiali Ferracioli, presidente do Sinduepg. 

População teme perder emprego

A professora Thais Cristina dos Santos, do Departamento de Serviço Social, destaca a importância das mobilizações dos trabalhadores: “O movimento tem como objetivo defender os direitos de todas as pessoas. Tratar sobre a Previdência Social é tratar sobre as pessoas que mais necessitam. Não estamos falando daquelas que têm boas condições de renda, mas de pessoas como nós, que precisam ter uma renda, que precisam ter emprego, que precisam ter seus direitos garantidos. É uma luta para todas as pessoas”, defende. 

A professora Thais Cristina dos Santos ressalta que boa parte da população tem receio de se manifestar pelo risco de perder o emprego. “É uma contradição muito grande: 'se eu participo, corro o risco de perder meu emprego. Se eu não participo, corro o risco de perder meus direitos’. E dentro do governo, o discurso é semelhante: ‘mais vale eu perder alguns direitos que perder meu emprego’. O movimento é muito importante para a gente entender que a luta é para todos. E as consequências vão vir, sejam boas ou ruins”, analisa.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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