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PG soma 79 ataques de escorpião neste ano

PG soma 79 ataques de escorpião neste ano

Saúde alerta sobre prevenção de acidentes com animais peçonhentos.
Foto: Divulgação SESA
Saúde alerta sobre prevenção de acidentes com animais peçonhentos. Foto: Divulgação SESA -

O setor de Vigilância Epidemiológica e Controle de Doenças, da Secretaria de Saúde de Ponta Grossa, já atendeu neste ano 79 acidentes provocados pelo ataque de escorpiões. O período de apuração é de janeiro até o dia 28 de agosto.

A preocupação é grande, visto que, dados estaduais também mostram um aumento na frequência dos registros em 2017. No ano passado, o Paraná registrou mais de 14 mil acidentes com animais peçonhentos, sendo que as picadas de escorpiões somaram 1.738 casos. Agora, de janeiro a setembro (dados preliminares), foram computadas 924 ocorrências.

A orientação dos órgãos competentes é que, em caso de picadas de aranhas, escorpiões e serpentes, por exemplo, a vítima deve procurar assistência médica rapidamente. “A agilidade em administrar o soro antiveneno em acidentes com peçonhentos pode fazer a diferença entre a vida e a morte”, explica a chefe da Divisão de Vigilância em Zoonoses e Intoxicações, Tânia Portella Costa. Recentemente, o Paraná teve duas mortes de crianças provocadas pela picada de escorpiões amarelos. “As crianças são mais sensíveis à toxidade do veneno pela baixa massa corpórea e os idosos por sua fragilidade física. No entanto, o risco aos acidentes é comum para todos, o que demanda cuidados e prevenção”, ressaltou Tânia. No Estado, os antivenenos estão disponíveis na rede de saúde através das 22 regionais da Secretaria de Estado da Saúde e, ao todo, existem 212 centros de referência para aplicação dos soros.

Outras orientações para evitar acidentes com animais peçonhentos são não acumular entulhos e lixo, o que facilita o esconderijo e a proliferação desses animais; usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem; examinar calçados e roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las; afastar camas e berços das paredes, e não deixar que lençóis ou cobertores sobre a cama e berço encostem no chão. Aranhas e escorpiões podem utilizá-los como apoio para subir e se abrigar entre tecidos e travesseiros.

Escorpião amarelo é considerado o de maior periculosidade

 No Paraná, existem vários tipos de escorpiões nativos, como o marrom (Tityus bahiensis, Tityus costatus, Ananteris sp) e o pretinho, do gênero Bothriurus, espécies que não apresentam acidentes graves. No entanto, a partir da década de 1980 foi introduzido no Estado o escorpião amarelo (Tityus serrulatus), espécie de maior periculosidade, sendo o principal causador dos óbitos, principalmente em crianças. Segundo o biólogo da Secretaria da Saúde, Emanuel Marques da Silva, o escorpião amarelo é uma espécie que se reproduz com rapidez. “É uma espécie generalista com grande capacidade de adaptação”, explicou. 

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