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Fim de semana em PG é marcado por resistência e reintegração de posse

Ainda no sábado os alunos permaneciam no Colégio Agrícola Augusto Ribas
Ainda no sábado os alunos permaneciam no Colégio Agrícola Augusto Ribas -
Apesar de estar com quase 500 instituições ocupadas em todo o Estado, o movimento “Ocupa Paraná”, contrário à polêmica Medida Provisória (MP) proposta pelo governo federal que sugere uma reforma no ensino médio, sofreu a primeira decisão contrária em Ponta Grossa por parte da Justiça durante o final de semana.
A juíza Jurema Carolina da Silveira Gomes, da 1ª Vara da Fazenda Pública, aceitou o pedido de reintegração de posse do Colégio Agrícola Augusto Ribas, em Uvaranas. A liminar foi encaminhada pela reitoria da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), responsável pela administração da escola. A decisão saiu na sexta-feira, por volta das 18h30. Desde a última terça-feira os estudantes ocupam o local. 
Um dos principais pontos da liminar encaminhada pela UEPG, e que baseia o documento, é de que os estudantes teriam ocupado o espaço contra a vontade da maioria dos alunos matriculados. A liminar explica que, em assembleia realizada no dia da ocupação, a maioria dos participantes (90%, segundo o documento) teria deliberado contra a ocupação. A petição ainda afirma que o secretário da assembleia fez chamada para que alunos favoráveis à ocupação se pronunciassem no microfone por três vezes, mas ninguém se apresentou. 
O Jornal da Manhã entrou em contato com os representantes do movimento. Eles afirmaram que ainda não haviam sido notificados oficialmente sobre a decisão, e que seguiriam com a ocupação normalmente. Após a notificação, eles terão dez dias para apresentar provas contrárias e entrar com recurso à decisão.
Ainda durante o final de semana, o governo do Estado emitiu um comunicado em que ressalta que a proposta da reforma foi feita pelo governo federal. Segundo as informações repassadas, mais de 280 mil estudantes pelo Paraná estão sem aulas. A Secretaria de Educação afirmou que fez sua parte promovendo Seminários em que o tema foi discutido com professores e alunos. O governo estadual diz que aposta no diálogo e pede que os alunos desocupem as instituições.
Cinco municípios da região têm escolas públicas ocupadas
Além de Ponta Grossa, outras cinco cidades que compõem os Campos Gerais possuem escolas ocupadas pelos alunos. O primeiro a aderir ao movimento pela região foi o Colégio Estadual Antônio e Marcos Cavanis, em Castro, na última terça-feira. No mesmo município o Colégio Estadual Major Vespasiano C. Mello também está ocupado. Ainda na terça-feira iniciaram os protestos em Sengés. Por lá, o Colégio Estadual Anita Grandi Salmon, Colégio Estadual Presidente Costa e Silva e Escola Estadual Professor Erasmo Braga estão em poder dos estudantes. Já em Carambeí a mobilização foi iniciada na quinta-feira passada com o Colégio Estadual Júlia Wanderley, bem como em Piraí do Sul com a ocupação do Colégio Estadual Jorge Queiroz Netto. A última instituição a fazer parte dos protestos foi o Colégio Estadual Barão de Capanema, em Prudentópolis, na manhã de sexta-feira. 
PG tem 23 escolas mobilizadas
Estão ocupadas em Ponta Grossa a Escola Ana Divanir Boratto; Colégio Polivalente; Colégio Regente Feijó; Colégio Epaminondas Novaes Ribas; Colégio Professor Meneleu Almeida Torres; Instituto de Educação; Colégio Presidente Kennedy; Colégio Professora Elzira Correia de Sá; Escola José Gomes do Amaral; Colégio Agrícola Augusto Ribas; Colégio Sirley Jagas; Escola Nossa Senhora da Glória; Colégio Nossa Senhora das Graças; Colégio Júlio Teodorico; Colégio Linda Bacila; Colégio 31 de Março; Colégio José Elias da Rocha; Escola Padre Arnaldo Jansen; Colégio Professor Colares; Colégio Professor Ricardo Von Borell du Vernay; Escola Professor Amálio Pinheiro; Centro Estadual de Educação Profissional de Ponta Grossa e Colégio Estadual de Educação Profissional
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