Cotidiano
HGU realiza cirurgia cardíaca de alta complexidade
Desde o início do funcionamento do serviço, em 18 de abril desse ano, na hemodinâmica do HGU, já foram realizados 24 procedimentos
| 24 de maio de 2016 - 04:27
Na última sexta (20), a equipe fez o mesmo procedimento em outro paciente, mas, dessa vez, na unidade de hemodinâmica
O Hospital Geral Unimed (HGU) realizou, na última quarta (18), a primeira cirurgia cardíaca de alta complexidade da instituição, uma correção de cardiopatia congênita. De acordo com Marcelo Ferraz de Freitas, cirurgião que realizou o procedimento e responsável pela equipe médica que participou da operação, a paciente tinha uma problema de comunicação entre os átrios direito e esquerdo. Os átrios têm a função de receber o sangue no coração e a correção foi necessária, pois o sangue oxigenado e o não oxigenado se misturavam de forma inadequada no órgão.
Para a
correção, o médico explica que foi necessária a reconstrução da parede entre os
átrios, utilizando uma película orgânica resistente, chamada pericárdio. A
escolha da instituição para o procedimento foi determinada pelos últimos
investimentos em equipamentos, tecnologia e capacitação. “O início das
atividades da cirurgia cardiovascular no HGU se somam aos serviços recém-implantados
de hemodinâmica e neurocirurgia que, junto com as especialidades já
desenvolvidas, catapultam o HGU ao nível dos hospitais de referência em alta
complexidade no Paraná e no Brasil”, ressalta o cirurgião.
Na última sexta (20), a equipe fez o mesmo procedimento em outro paciente, mas,
dessa vez, na unidade de hemodinâmica. “A grande e mais importante diferença é
que, na cirurgia de quarta-feira, o defeito na parede entre os átrios era muito
grande, sendo necessário o uso do centro cirúrgico, enquanto que a de sexta
será feita por cateterismo na hemodinâmica, pois o defeito no órgão é bem
menor”, explica Freitas.
Desde o
início do funcionamento do serviço, em 18 de abril desse ano, na hemodinâmica
do HGU, já foram realizados 24 procedimentos, sendo a maioria em pacientes do
sexo masculino, entre 40 e 60 anos.
Ao se tornar um hospital de alta complexidade, o HGU está apto a oferecer desde o tratamento cirúrgico das doenças coronarianas, das patologias valvulares, das arritmias, da maioria das malformações congênitas no adulto, além de aneurismas da aorta e de doenças que exijam tratamento com marcapassos ou cardiodesfibriladores.