Dólar fecha em R$ 5,91 e ultrapassa valor alcançado na pandemia

O dólar atingiu o maior índice da história do Brasil, alcançando R$ 5,91, nesta quinta-feira (27); o maior recorde havia sido atingido anteriormente foi em maio de 2020, durante a pandemia de COVID-19, chegando a R$ 5,9007. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a isenção do imposto de renda para as pessoas que recebem até R$ 5 mil de salário mensal, a partir de 2026, o que gerou essa forte elevação no dólar.

RECORDE - Antes do dólar atingir o maior número na história do país, a cotação da moeda estadunidense estava à cerca de R$ 5,84 às 13h40 antes dos agentes financeiros saberem das informações dadas pelo ministro da economia Fernando Haddad, cresceu posteriormente de maneira veloz de R$ 5,84 para R$ 5,90 às 14h10 atingiu a máxima de R$ 5,93. Este valor de R$ 5,91 atingiu a meta histórica para o fechamento do dia, que foi aconteceu durante a pandemia de COVID-19, no dia 13 de maio de 2020. Naquele dia em questão, o dólar atingiu R$ 5,95 de máxima durante o dia. No dia seguinte, o dólar atingiu a máxima de R$ 5,97, porém, fechou o dia na marca de R$ 5,82. No governo Lula, o maior índice do dólar aconteceu no dia 1º de novembro de 2024, fechando a R$ 5,87, sendo superando pelo de hoje (27), que fechou a R$ 5,91. 

ISENÇÃO - Nesta quarta-feira (27), o ministro Fernando Haddad anunciou a isenção do imposto de renda para as pessoas que recebem até R$ 5 mil de salário mensal, a partir de 2026. O mercado financeiro acredita que seja comunicado uma economia de R$ 70 bilhões nos dois anos posteriores, sendo cerca de R$ 30 milhões em 2025. Outra possibilidade que possa vir acontecer são alterações de mudanças no BPC conhecido como Benefício de Prestação Contínua, passando por ajustes no salário mínimo, no abono salarial, pensão de militares e na previdência. Alterações no Vale Gás e nos super salários também foram validados pelo ministro Haddad. 

Com informações: R7.