Francisco Zanicotti é o novo procurador-geral de Justiça do MP

Francisco Zanicotti assumiu o cargo de procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Paraná na última segunda-feira (8), em solenidade de posse realizada no auditório do Bloco II da sede da instituição, em Curitiba. O evento foi prestigiado por diversas autoridades do Paraná e do Brasil, bem como por procuradores e promotores de Justiça, servidores do MPPR, familiares e amigos do empossado.

O então procurador-geral de Justiça, Gilberto Giacoia, abriu a sessão solene convidando Francisco Zanicotti a prestar o juramento legal para iniciar as funções como procurador-geral de Justiça. Após a promessa legal, Zanicotti assinou o termo de posse lido pelo secretário do Colégio de Procuradores de Justiça, o promotor de Justiça Wilde Soares Pugliese, e assumiu oficialmente o cargo para a gestão 2024-2026. 

O ato de posse foi assinado em conjunto pelos procuradores de Justiça Terezinha Signorini, Armando Sobreiro Neto e José Deliberador Neto, que passam a representar, respectivamente, as Subprocuradorias-Gerais de Justiça para de Planejamento Institucional, Jurídicos e Assuntos Administrativos.

DISCURSO - Francisco Zanicotti iniciou seu discurso homenageando o procurador de Justiça Gilberto Giacoia pelo trabalho realizado nos últimos quatro anos à frente da instituição e reconhecendo a importância dos amigos e dos colegas que, ao longo de quase 30 anos de Ministério Público, contribuíram para que ele chegasse à atual posição. 

Em sua fala, o novo procurador-geral de Justiça destacou as linhas gerais da gestão do Ministério Público para o próximo biênio e afirmou: “Desde criança trago comigo anseios que coincidem com a missão constitucional do promotor de Justiça. Continuo sendo o mesmo menino que um dia sonhou em sentar num banco embaixo de uma árvore para olhar um rio livre passar, a natureza servindo aos seus propósitos com sustentabilidade, ver uma pessoa idosa sendo respeitada na sua integralidade como cidadã, sendo farol para gerações mais novas que poderiam correr ao nosso redor, cuidadas, protegidas pela família, pela sociedade, pelo Estado. Esse era o meu desejo de sempre, mesmo antes de ser promotor”, ressaltou. Zanicotti afirmou que esses sonhos em uma determinada época transformavam-se em frustração, por não poder fazer nada de concreto, até que se tornou promotor de Justiça e passou a ter uma ferramenta muito forte nas mãos para buscar um estado democrático com diminuição da desigualdade, redução das vulnerabilidades, luta pelos menos favorecidos.

Francisco Zanicotti também apresentou uma proposta de atuação baseada na ideia de pertencimento e amor ao próximo, que vai além da conquista de políticas públicas mais eficientes. “Partindo de alguns estudos, verificamos que a qualidade de vida e a felicidade estão longe de atingir seus parâmetros máximos em nosso estado e em nosso país. Assim, a proposta é assumir, com a parceria do Poder Público e das instituições que formam o Sistema de Justiça, a atitude de amar ao próximo como princípio basilar, como cláusula pétrea, em qualquer área, trazendo esse amor não apenas para o cuidado com a criança e com o adolescente, mas também com o preso e nos confrontos policiais, como exemplos. É assim que vamos progredir, irmanados em um Estado que promove a Justiça”, ressaltou.

Ao final da fala, comentou sobre a importância de lutar pelo fim da polarização nociva que tomou conta do país nos últimos anos e conclamou os colegas promotores e procuradores de Justiça a trabalharem juntos em prol da sociedade. “Dessa forma, grandes coisas irão acontecer. Vamos em frente!”, concluiu.

Da assessoria