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Abrasel critica retirada de bar e lanchonete de 'Programa Emergencial'

Medida tomada no apagar das luzes da gestão Paulo Guedes põe em risco sobrevivência de empresas

"É uma decisão incompreensível, que atinge em cheio milhares de empresas", diz presidente-executivo da Abrasel
"É uma decisão incompreensível, que atinge em cheio milhares de empresas", diz presidente-executivo da Abrasel -

Um dos maiores geradores de empregos do país, o setor de bares e restaurantes está entre os mais prejudicados pela pandemia, tendo pago uma conta injusta e desproporcional em nome do bem-estar da sociedade. Os programas de apoio, como o Perse, têm sido fundamentais para a retomada de milhares de empresas. No entanto, portaria baixada no dia 29 de dezembro pelo Ministério da Economia trouxe novo revés para o setor. Ela exclui bares e lanchonetes do rol de empresas no programa que podem usufruir do benefício da alíquota zero de PIS, COFINS, IRPJ e CSSL.

"É uma decisão incompreensível, que atinge em cheio milhares de empresas, colocando sua sobrevivência em risco, depois do sacrifício de termos ficado tanto tempo de portas fechadas pelo bem coletivo. Além disso, foi imposta sem discussão com a sociedade, nos últimos dias do antigo governo. Retiraram um benefício que faz a diferença principalmente para os micro e pequenos negócios e que foi conseguido a duras penas. Isso mostra o preconceito também com os pequenos negócios do nosso setor, ao excluir apenas os CNAEs de bares e lanchonetes, onde as microempresas formam a ampla maioria. Nossa expectativa é que esta decisão seja revista pelo novo governo já nestes primeiros dias de janeiro e vamos trabalhar para isso", afirma o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci.

A portaria complementa uma Medida Provisória publicada pouco antes do Natal, que terá de ser apreciada no Congresso. "Se não for revista pelo poder executivo, esperamos que os novos deputados e senadores tenham a sensibilidade de derrubar esta medida que prejudica o setor e traz ainda mais insegurança jurídica", diz Paulo Solmucci.

Com informações da Assessoria de Imprensa.

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