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Cartas em defesa da democracia são lidas em SP

"Carta às brasileiras e aos brasileiros pela defesa do Estado Democrático de Direito" e manifesto pró-democracia da Fiesp foram lidos hoje na Faculdade de Direito da USP

"Carta às brasileiras e aos brasileiros pela defesa do Estado Democrático de Direito" e manifesto pró-democracia da Fiesp foram lidos hoje na Faculdade de Direito da USP
"Carta às brasileiras e aos brasileiros pela defesa do Estado Democrático de Direito" e manifesto pró-democracia da Fiesp foram lidos hoje na Faculdade de Direito da USP -

Da Redação

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Nesta quinta-feira (11), foram lidos dois manifestos a favor na democracia na Faculdade de Direito da USP: o documento elaborado pela Fiesp e a "Carta às brasileiros e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito".

Primeiro, a carta encabeçada pela Fiesp foi lida por José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça e presidente da Comissão Arns. "Quero dizer, antes de mais nada, antes de eu exercer meu dever de ler a carta, eu quero dizer da minha emoção, depois de ter vivido os anos mais lindos da minha vida nesta casa", disse, ao relembrar a "Carta aos Brasileiros", ainda durante a ditadura.

O texto reforça que, no ano do bicentenário da independência do Brasil, os signatários acreditam na democracia e na importância do voto popular. Além disso, a carta sai em defesa do Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral, alvos contantes de ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Já a "Carta às brasileiros e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito" foi lida depois, no pátio da faculdade. Os juristas Eunice de Jesus Prudente, Maria Paula Dallari Bucci, Flávio Flores da Cunha e Ana Elisa Bechara foram responsáveis pela leitura.

O documento foi inspirado na "Carta aos Brasileiros", de 1977, escrita por Goffredo da Silva Telles Jr., responsável por escrever e ler o documento, pedindo o fim da ditadura militar. Ao final, o texto pede: "Estado democrático de direito sempre".

A leitura dos documentos aconteceu sob aplausos dos presentes e gritos de "viva a democracia!". No ato, o reitor da Faculdade de Direito, Celso Campilongo, reforçou a defesa ao sistema eleitoral brasileiro.

Antes da leitura do documento, falaram juristas, representantes de movimentos sociais, como a Coalizão Negra por Direitos, e sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores, e também o ex-ministro da Fazenda Armínio Fraga.

A carta da USP foi escrita por juristas envolvidos com a Faculdade de Direito da USP e foi assinada por mais de 900 mil pessoas, entre advogados, juízes, empresários, artistas e membros da sociedade civil. Entre os signatários estão presidenciáveis como Simone Tebet (MDB), Ciro Gomes (PDT) e, mais recentemente, o ex-presidente Lula (PT).

Críticas de Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (PL), por outro lado, tem criticado os manifestos a favor da democracia e chamado os textos de "cartinha". Mesmo sem citação de nomes de políticos, Bolsonaro acusa o movimento civil de ser partidário.

O presidente usou as redes sociais para ironizar a carta, ao fazer um tuíte dizendo que é favor da democracia, e também aproveitou eventos públicos para criticar os signatários.

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