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Delação afirma que Alckmin recebeu R$ 3 mi da Ecovias

A afirmação sobre o caixa 2 foi feita em delação pelo ex-presidente da Ecovias, com relato de cartel entre as concessionárias de rodovias paulistas.

Ao centro o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Ao centro o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. -

Rodolpho Bowens

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A afirmação sobre o caixa 2 foi feita em delação pelo ex-presidente da Ecovias, com relato de cartel entre as concessionárias de rodovias paulistas

A Polícia Federal (PF) investiga um suposto pagamento de R$ 3 milhões em caixa 2 ao ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, provável vice na chapa presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A Ecovias é a concessionária responsável pelo sistema Anchieta-Imigrantes, principal ligação da cidade de São Paulo com o litoral sul do Estado do Paraná.

A afirmação sobre o caixa 2 foi feita em delação pelo ex-presidente da Ecovias, Marcelino Rafart de Seras. O ex-executivo teve acordo de não persecução cível homologado pelo Ministério Público paulista na última terça-feira (15), com relato de cartel entre as concessionárias de rodovias paulistas.

A apuração relativa ao caixa 2 também é investigada pela (Delegacia de Defesa Institucional (Delinst), da PF, que apura questões eleitorais. De acordo com o relato do ex-presidente da concessionária, os valores foram pagos a título de caixa 2, primeiro, em 2010, em um total de R$ 1 milhão. Na ocasião, pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Alckmin foi eleito governador.

O valor, segundo o depoimento, foi pago em dinheiro ao cunhado do ex-governador, Adhemar Ribeiro. A segunda parte, no valor de R$ 2 milhões, teria sido pago em uma operação do ex-tesoureiro de Alckmin, Marcos Monteiro, em 2014, ainda segundo o relato. Naquele ano, Alckmin se reelegeu ao governo paulista.

Outras informações no Paraná Portal.

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