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Vigilante que matou fiscal de loja paga fiança de R$ 10 mil

Vigilante que matou fiscal de loja paga fiança de R$ 10 mil; cliente que recusou máscara continua preso O vigilante foi autuado por homicídio culposo – onde não há dolo, ou seja, sem intenção de mata

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O vigilante foi autuado por homicídio culposo – onde não há dolo, ou seja, sem intenção de matar; cliente que recusou máscara continua preso

O vigilante do Hipermercado Condor, em Araucária, na região metropolitana de Curitiba, que atingiu um disparo de arma de fogo contra a fiscal de loja, Sandra Maria Aparecida Ribeiro, 45 anos, pagou a fiança de R$ 10 mil nesta quarta-feira (29) e deve responder ao processo em liberdade. Willian Soares, de 27 anos, foi preso em flagrante após o ocorrido que culminou na morte da trabalhadora. O cliente que recusou a máscara e deu início à confusão, também foi preso em flagrante e segue na Delegacia de Araucária.

O delegado responsável pelo inquérito, Tiago Wladyka, afirma que Willian só será liberado mediante a apresentação do alvará de soltura, o que deve acontecer nas próximas horas. “Foi arbitrado fiança no valor de 10 mil reais. Ele só pode pagar fiança em juízo e só pode sair mediante alvará de soltura. Até agora, nós da Delegacia de Araucária não fomos informados de nenhum alvará”, disse o delegado.

O vigilante foi autuado por homicídio culposo – onde não há dolo, ou seja, sem intenção de matar, e também por disparo de arma de fogo. Ainda segundo o delegado, o entendimento jurídico é de que o vigilante exerceu legítima defesa.

Cliente

A defesa do empresário Danir Garbossa, que é o cliente envolvido na confusão que matou a fiscal de loja, já entrou com pedido de liberdade provisória ao juiz do caso. O advogado Ygor Nasser Salmen disse ser “um exagero” o entendimento de legítima defesa para o vigilante e que Garbossa vai responder pelo que efetivamente praticou.

“O eventual disparo de arma de fogo e o homicídio não foi ele quem causou e as verdadeiras pessoas precisam ser responsabilizadas. É um exagero falar que o que aconteceu foi legítima defesa, uma vez que o que há nesse caso é um despreparo gritante de alguém que não sabe portar uma arma de fogo”, afirmou Salmen.

As informações são da Rádio Banda B.

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