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Alep deve votar ‘Escola Sem Partido’ na próxima semana

Projeto tem o objetivo de acabar com o chamado “direcionamento ideológico” nas escolas do estado

Anuncio foi feito na sessão dessa terça (10), pelo presidente da Alep, Ademar Traiano
Anuncio foi feito na sessão dessa terça (10), pelo presidente da Alep, Ademar Traiano -

Da Redação

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Projeto tem o objetivo de acabar com o chamado “direcionamento ideológico” nas escolas do estado

O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Ademar Traiano (PSDB), anunciou na sessão desta terça-feira (10) que vai pautar para a próxima segunda-feira (16) a votação do ‘Escola Sem Partido’. De autoria do deputado Ricardo Arruda (PSL), o projeto tem o objetivo de acabar com o chamado “direcionamento ideológico” nas escolas do estado.

De acordo com Traiano, foi feito um acordo com Arruda para a votação. “Fizemos um acordo e vamos cumprir. Vamos pautar esse tema, estou anunciando antecipadamente, para segunda-feira. Esse tema já está se arrastando e vamos colocar um ponto final”, disse.

O projeto é polêmico e criticado por várias entidades, como o Ministério Público do Paraná (MP-PR) e a Ordem dos Advogados do Brasil secção Paraná (OAB-PR). Ambas entendem que a matéria é inconstitucional e fere a liberdade de cátedra.

Secretário de Comunicação da APP-Sindicato, Luiz Fernando Rodrigues, disse que os professores vão lutar pela não aprovação do projeto. “A gente acompanha esse debate todo, mas ficamos surpresos de ela ser pautada. Na segunda-feira, estaremos ocupando as galerias para pressionar que esse projeto absurdo não seja aprovado, já que é absolutamente inconstitucional”, disse.

Projetos parecidos chegaram a ser aprovados em cidades brasileiras, mas foram suspensos por decisões judiciais.

Em Curitiba, a votação foi suspensa pela da 2ª Vara da Fazenda Pública. Na ocasião, o juiz Thiago Flôres Carvalho disse que o Supremo Tribunal Federal (STF) já reconheceu que “a liberdade de ensinar e o pluralismo de ideias são princípios e diretrizes do sistema educacional nacional, sendo, portando, de competência privativa da União, bem como reconheceu que a legislar sobre normas contratuais a serem observadas pelas escolas confessionais é também de competência privativa da União, por tratarem de direito civil”.

Caso o projeto seja aprovado, a APP-Sindicato também promete ingressar com ações diretas de inconstitucionalidade no Supremo.

Informações Banda B

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