Aeromédico do Samu Campos Gerais atua em acidente na região
Helicóptero foi acionado para resgatar vítima presa às ferragens
Publicado: 18/12/2024, 11:53
O helicóptero do serviço aeromédico do Samu Campos Gerais foi acionado para um atendimento de resgate de uma vítima presa às ferragens, em um acidente que aconteceu na BR-373 entre Imbituva e Guamiranga, no sábado (14). O acionamento da aeronave se deve à potencial necessidade de diminuir o tempo de chegada até o hospital de destino. Fizeram parte da ocorrência o Dr. Rafael Brandão, coordenador do serviço Aeromédico; o enfermeiro Adalberto Kusdra; e o Comandante Murilo, que pilota o helicóptero.
“O tempo de deslocamento foi de 17 minutos, bastante inferior ao que seria de uma ambulância terrestre, e a vítima tinha caído em um pequeno riacho”, conta o Coordenador do Serviço Aeromédico, Dr. Rafael Brandão.“Em relação à ambulância terrestre, tivemos completa vantagem de tempo, tanto no deslocamento de ida quanto de volta. Além disso, o aeromédico desloca uma equipe avançada para o local, capaz de fazer intervenções que podem mudar o desfecho da ocorrência, neste caso foi um pequeno procedimento cirúrgico para poder estabelecer acesso venoso para o paciente ser medicado”, destaca. “As equipes de desencarceramento trabalharam por aproximadamente duas horas e, depois, já realizamos o atendimento”, relata. “Era um local de difícil acesso, em um riacho, às margens de uma rodovia, em ribanceira. Precisamos do auxílio de uma corda para acessar”, conta. “Felizmente, apesar do tipo da ocorrência e das condições, a vítima teve uma lesão na orelha e uma fratura de membro superior. Aparentemente ele não tinha outras lesões”, detalha. “É importante o reconhecimento, ser lembrado como uma primeira opção, saber que temos profissionais capacitados para realizar o atendimento no menor tempo possível. Nos deixa muito felizes ter desfechos positivos, apesar da complexidade”, afirma.
“O serviço aeromédico faz toda a diferença no atendimento de urgências e emergências em nossa região e em todo o Paraná”, defende a diretora-geral do Consórcio Intermunicipal SAMU Campos Gerais (CIMSAMU), Raquel Mocelim. “Além de encurtar o tempo-resposta, leva uma equipe altamente preparada para as mais diversas e complexas situações. Nosso raio ideal é de 250 km, mas já realizamos atendimentos em distâncias maiores e isso reforça a importância da rede de saúde pública ser totalmente integrada no Paraná”, garante.
“Foi um trabalho difícil, devido à grande deformação do veículo e por estar dentro d'água”, relata Kusdra. Porém, ele reforça que o trabalho é, também, gratificante. “Chegar no local e ver todas as equipes que já estavam lá se empenhando ao máximo para realizar a retirada da vítima, tentando acalmar, cuidar. Depois a gente assume, tenta trazer o máximo de conforto e alento. E, ao entregar a vítima para a equipe do hospital, a sensação de dever cumprido é a que prevalece”, conta.
O Comandante Murilo também destaca a rapidez do helicóptero para chegar às ocorrências. “Por exemplo, em uma zona rural, chegamos em, minutos, onde a ambulância levaria horas para chegar”, afirma. “Isso faz total diferença no atendimento primário do paciente em estado grave e também para reduzir o tempo de chegada para o hospital de referência”, reforça. “Para mim, é um orgulho fazer parte desse time e ‘realizar voos pela vida’, que salvam muitos paranaenses”, destaca.
Das assessorias