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Fadel se reúne com a Acipg para discutir a situação do pedágio

Presidente da AMCG e prefeito de Castro, Moacyr Fadel, dialogou com representantes da associação nesta terça-feira (17). Gestor revela preocupação com o atendimento nas rodovias após o término do atual contrato

Presidente da AMCG e prefeito de Castro, Moacyr Fadel, dialogou com representantes da associação nesta terça-feira (17)
Presidente da AMCG e prefeito de Castro, Moacyr Fadel, dialogou com representantes da associação nesta terça-feira (17) -

Presidente da AMCG e prefeito de Castro, Moacyr Fadel, dialogou com representantes da associação nesta terça-feira (17). Gestor revela preocupação com o atendimento nas rodovias após o término do atual contrato

O presidente da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) e prefeito de Castro, Moacyr Fadel Junior (Patriota), recebeu nesta terça-feira (17) a visita de representantes da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG). Durante o encontro, houve um debate sobre o fim da concessão do pedágio no Paraná. Segundo o chefe do Executivo, a preocupação é quanto ao intervalo de seis meses entre o término do atual contrato e o início de outro.

Como presidente da AMCG, Fadel pretende promover debate entre prefeitos da região, representantes da ACIPG e dos Sindicatos Rurais com o Governo do Estado. “É uma questão importante para todos os municípios dos Campos Gerais, pois diz respeito ao atendimento nas estradas durante este período de transição, empregos e recolhimento de impostos”, destacou o gestor.

A diretora de Políticas Públicas da ACIPG, Sandra Queiroz, disse que a Associação reuniu técnicos para fazer um trabalho explicativo em relação ao pedágio e aos novos rumos. Também foram abordadas as perdas que eventualmente a falta do pedágio faria aos municípios.

“O pedágio hoje é uma empresa que gera ISS, empregos, gira a economia. Precisamos discutir sobre isso”. Ela destacou que a ACIPG têm contribuído com o estudo feito e avalia que o governo tem realizado um trabalho sério para a nova concessão. “Nossas sugestões têm sido bem aceitas. A preocupação é o período entre uma concessão e outra. Foram essas questões que viemos discutir com o prefeito Moacyr”, ressaltou. Também Participaram da reunião o professor da UTFPR, Nelson Canabarro, e os representantes Edilson Gorte e Gilmar Denck.

Em entrevista concedida ao Jornal da Manhã e Portal aRede, o Fadel avaliou as mudanças previstas a partir da adoção do modelo. “Nós temos analisado essa situação. Hoje, esta é uma receita muito forte para os municípios”, ressaltou o gestor.

Segundo ele, a redução nos valores também é algo imprescindível para favorecer os usuários. “É demagogia dizer que o pedágio tem que acabar. Nós sabemos que o Estado não tem a estrutura necessária para administrar as rodovias”, explica. “Isso precisa ser privatizado, oferecendo um valor justo para os contribuintes e garantindo os serviços”, ponderou.

Estado sinaliza que não haverá cobrança após fim dos acordos

O contrato do atual modelo de concessão termina no dia 27 de novembro. No período em que os trechos de rodovia ficarem sem concessão, o Estado já garantiu que vai realizar o atendimento em casos de acidente. A manutenção das rodovias estaduais deve ficar a cargo do governo do estado, e as rodovias federais devem ser mantidas pelo Governo Federal. A cobrança do pedágio neste período segue sob análise do Estado. No início do mês de agosto, o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, afirmou que as cancelas ficarão sem cobrança até que sejam firmados os novos acordos.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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