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Cooperativas dos Campos Gerais superam R$ 7,4 bi em faturamento

Crescimento na movimentação da Castrolanda, Capal e Frísia foi de R$ 940 milhões, em incremento de 14,41%

A cooperativa Frísia, de Carambeí, fechou 2018 com um faturamento de R$ 2,6 bilhões
A cooperativa Frísia, de Carambeí, fechou 2018 com um faturamento de R$ 2,6 bilhões -

Fernando Rogala

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Crescimento na movimentação da Castrolanda, Capal e Frísia foi de R$ 940 milhões, em incremento de 14,41%

As três maiores cooperativas agroindustriais da região, que juntas formam a ‘Unium’ para a industrialização de seus produtos, registraram, pela primeira vez, um faturamento superior a R$ 7 bilhões. Somadas as movimentações financeiras da Capal, Castrolanda e Frísia no decorrer de 2018, o valor registrado atinge R$ 7,46 bilhões, que representa um crescimento de 14,41% na comparação com o ano anterior, de R$ 6,52 bilhões. Em numerais, significa um acréscimo de RS 940 milhões no período de 12 meses, anotada mesmo em um ano marcado pela greve no transporte, que segundo as cooperativas, trouxe prejuízos. Somados os valores, elas empregam 4.870 pessoas e contam com 4.763 cooperados.

A maior cooperativa em faturamento segue a Castrolanda. Sozinha, registrou um faturamento de 3,38 bilhões, que cresceu 16,15% na comparação com o faturamento de 2017. Ela é a cooperativa com o maior número de colaboradores, 3126 no total. Número o qual se deve ao registro de funcionários de algumas fábricas da intercooperação, como da Alegra, em Castro, e de Unidades de Leite. 

A Capal, por sua vez, registrou o maior crescimento de um ano para o outro. O faturamento de 1,20 bilhão de 2017 saltou para R$ 1,42 bilhão em 2018, em alta de 18,33%. A Capal, aliás, é a cooperativa com o maior número de cooperados, 2.965 no total. Já a Frísia elevou a movimentação financeira anual de R$ 2,41 bilhões para R$ 2,66 bilhões, o que representa evolução de 10,3%.

Os investimentos realizados no ano passado apenas superaram os R$ 230 milhões. Somente nas unidades da intercooperação (três unidades de leite, no moinho Herança Holandesa e na fábrica da Alegra Foods), R$ 146,3 milhões aplicados, enquanto que individualmente, as cooperativas investiram também em sua própria infraestrutura, mais de R$ 88 milhões, como com a construção de silos, aquisição de novos secadores, entre outros.

Coopagrícola cresce 17% em 2018

Outra cooperativa agrícola instalada na região é a Cooperativa Agrícola Mista Ponta Grossa (Coopagrícola), de Ponta Grossa. Neste ano de 2018, registrou um faturamento de R$ 225 milhões, com alta de 17% na comparação com 2017. A Coopagrícola possui 1045 cooperados e recebeu 150 mil toneladas de grãos no ano passado. De acordo com a Ocepar, as 215 cooperativas paranaenses associadas fecharam 2018 com um faturamento de R$ 83,5 bilhões, montante 18% superior ao acumulado em 2017. 

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