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Caixa quer priorizar o ‘Faixa 1,5’ do MCMV

Presidente da Caixa, que esteve em Ponta Grossa, diz que parcerias devem ser desenvolvidas para estimular novos empreendimentos pelo Programa Minha Casa, Minha Vida

Imagem ilustrativa da imagem Caixa quer priorizar o ‘Faixa 1,5’ do MCMV

Fernando Rogala

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A Caixa Econômica Federal pretende focar, no setor da habitação, especialmente na região dos Campos Gerais, na nova faixa do Programa Minha Casa, Minha Vida, a ‘1,5’. A informação foi confirmada pelo presidente da Caixa, Gilberto Occhi, que esteve em Ponta Grossa nesta sexta-feira, em visita à Superintendência Regional dos Campos Gerais. Sua presença na Regional, segundo ele, ocorre porque ele pretende visitar todas as 84 superintendências do Brasil. Esta foi a primeira vez que a Superintendência recebeu um presidente do banco.

Em entrevista coletiva à imprensa, Occhi destacou a força da habitação em Ponta Grossa, porém lembra que há muitos projetos do ‘Faixa 1’, voltados para famílias com renda até R$ 1,8 mil. “Aqui a região é contemplada com alguns empreendimentos do ‘Faixa Um’, mas queremos incentivar, não só a prefeitura, mas também o setor empresarial, para desenvolver o ‘Faixa 1,5’ e o ‘Faixa 2’, para encontrar alternativas de apoio do setor público para que possa produzir mais unidades”, relata. O ‘Faixa 1,5’ contempla famílias com renda mensal entre R$ 1,8 mil e R$ 2,6 mil; e o ‘Faixa 2’ para famílias com renda mensal entre R$ 2,6 mil e 4 mil.

Segundo Occhi, para essa faixa lançada recentemente, na terceira fase do programa de habitação, ainda há muito recursos disponíveis para a construção dos residenciais. Como ele explica, a intenção de fomentar este segmento favorece o desenvolvimento econômico do país, ao gerar mais empregos. “A produção das unidades, muito mais do que a comercialização, gera muito emprego. E a Construção Civil é um dos setores que mais dá resposta rapidamente à economia. Então vamos continuar trabalhando muito nisso”, ressalta o presidente do banco.

Sobre a visita, que já foi realizada em algumas outras superintendências regionais no Brasil, a intenção é sempre melhorar o atendimento ao público. “Estamos ouvindo as demandas para que a Caixa possa estar sempre melhorando o seu atendimento na visão dos clientes. Então é mais dentro dessa panoramização de ouvir os empregados e visitar clientes”, informa. O Superintendente Regional, Adriano Resende, disse se ‘sentir honrado’ com a visita de Occhi, que destacou a Superintendência regional como uma das melhores e mais eficientes do Brasil.

Banco irá liberar mais R$ 7 bilhões do FGTS em agosto

O Presidente da Caixa revelou que o valor liberado pelas contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que atingiu a marca de R$ 42 bilhões, surpreendeu qualquer expectativa. E revelou que uma nova liberação de recursos do FGTS ocorrerá em agosto. O recurso, no entanto, não estará disponível de imediato. “Haverá a distribuição, até o final de agosto, dos dividendos do lucro do Fundo de Garantia. Algo próximo a R$ 7 bilhões”, disse. Esse valor se refere a 50% do lucro do FGTS de 2016, que foi de R$ 15 bilhões (referente à taxa de juros mais a taxa referencial (TR). Segundo ele, todo ano o mesmo procedimento será adotado: em 2018 será liberado 50% do lucro obtido durante o ano de 2017.

Cooperativas são grandes parceiras no crédito agrícola

Occhi também falou sobre a liberação do Plano Safra, cujo banco amplia anualmente a sua participação nacional. Na região, ele destacou grandes parceiros do agronegócio. “Fazemos operação, na região, com cooperativas e diretamente com empresas. Então é importante fazer parcerias com as cooperativas, porque se abre um limite para a cooperativa e ela, com os cooperados, tem a capacidade de identificar a capacidade para custeio, produção e investimentos, e também a questão de equipamentos”, informou, ressaltando o excelente resultado da produção agropecuária, seja para o mercado nacional ou seja para a exportação.

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