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Reinaldo visita obras da Central Hidrelétrica de Castro

Com investimento de R$ 20 milhões, estão previstas as construções de cinco Pequenas Centrais Hidrlétrica no município, sendo duas no rio Iapó e três no rio Ribeira.

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Com investimento de R$ 20 milhões, estão previstas as construções de cinco Pequenas Centrais Hidrlétrica no município, sendo duas no rio Iapó e três no rio Ribeira.

Nesta quarta-feira (19), o prefeito de Castro, Reinaldo Cardoso, visitou as obras de construção da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Castro, no rio Iapó, na localidade de Bom Sucesso. Acompanharam o prefeito na visita o secretário municipal de Infraestrutura e Logística, Edmir Kirchof; superintendente de Planejamento Territorial, Gelson Telles e o arquiteto Everton Briques, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano. No local, eles foram recebidos por Juliano Micheli, sócio da empresa Castro Energia, responsável pelo empreendimento; e o engenheiro civil Ederson Rodrigo Nascimento Ramos, engenheiro residente da obra, que explicaram os detalhes do empreendimento. Além da PCH Castro, estão previstas a construção de mais quatro PCHs em Castro.

O prefeito Reinaldo explica que além da geração de emprego imediata, a implantação das pequenas centrais vai resultar em acréscimo na arrecadação do Município. “A construção das PCHs movimentam empresas castrenses do setor de transportes, maquinários. E, depois de prontas, vão gerar energia que será vendida para a Copel, o que, para Castro, resultará em um acréscimo do ICMS recebido pelo Município”, aponta o prefeito.

PCHs

Com investimento de R$ 20 milhões, Ramos afirma que a previsão de início de operação da PCH Castro é maio de 2017, com capacidade de geração de 4MW, o que corresponde à capacidade de abastecimento de dez mil residências. O aproveitamento da PCH Castro conta com uma pequena barragem de captação e um arranjo em desvio em túnel de 470 metros até central hidrelétrica, onde funcionará a casa de máquinas. De lá, a água retornará para o rio Iapó. “O investimento para a construção da PCH Castro é alto devido à necessidade de construção do túnel”, aponta Micheli. De acordo com ele, quando iniciar o funcionamento, em meados do próximo ano, a central já começará a vender energia.

Além da PCH Castro, o rio Iapó terá a construção da PCH Pulo, com início das obras previsto para fevereiro de 2017 e duração de aproximadamente 15 meses. O empreendimento de R$ 20 milhões será viabilizado pela Hidrelétrica Pulo. A Hidrelétrica Pulo e a Energia Castro possuem a mesma constituição societária.

Micheli afirma que a PCH Pulo será constituída de um canal a céu aberto com pequena barragem e terá capacidade de geração de 7,3 MW – o que significa energia suficiente para atender cerca de 15 mil residências. “Tanto a PCH Castro quanto a Pulo são empreendimentos de baixo impacto ambiental”, completa Micheli.

Estes fazem parte de um montante de 28 empreendimentos geradores de energia anunciados pelo governador Beto Richa, em 2015, durante solenidade realizada em Curitiba. Eles compreendem Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), termoelétrica e biodigestor, com licença prévia concedidas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Juntos esses empreendimentos representam um investimento estimado de R$ 920 milhões e devem gerar 183,4 MW. Na ocasião, o governador afirmou que a construção dessas unidades geradoras de energia é especialmente importante em um momento em que o Estado recebe um fluxo forte de investimentos nacionais e internacionais e, com isso, o dá a sua contribuição para minimizar a crise energética. “Estamos trabalhando para defender e preservar e meio ambiente. Mas acreditamos que é possível conciliar desenvolvimento econômico, com preservação ambiental e inclusão social”, disse Richa. 

Outras

Além da PCH Castro e Pulo – que já foram autorizadas, existem junto ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP) estudos ambientais preliminares para construção de outras três centrais no território castrense. São a PCH Arrieiros, a ser construída no rio Ribeira do Iguape, em território pertencente a Rio Branco do Sul, Itaperuçu e Castro; PCH Água Branca, no rio Ribeirinha, abrangendo os municípios de Castro e Rio Branco do Sul; PCH Caratuva, no rio Ribeira, nos municípios de Castro e Itaperuçu. Os estudos são exigência legal necessária para a obtenção da Licença Prévia junto ao IAP.

O que é

Uma Pequena Central Hidrelétrica é toda usina hidrelétrica de pequeno porte cuja capacidade instalada seja superior a 1 MW e inferior a 30 MW. Além disso, a área do

reservatório deve ser inferior a 3 km² (Resolução n.º 394 de 04/12/1998 da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL). Desta forma, apesar do custo da energia elétrica produzida pelas PCH’s ser maior que o de usinas hidrelétricas de grande porte, hoje em dia tem se dado preferência às PCHs uma vez que são instalações que resultam em menores impactos ambientais e se prestam à geração descentralizada.

Informações da Assessoria de Imprensa.

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