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Intercooperativismo da região servirá de modelo ao RS

Representantes de 27 cooperativas do Rio Grande do Sul visitaram a Frísia para conhecer o modelo de intercooperação

Visitação em Ponta Grossa e Carambeí ocorreu na tarde desta segunda-feira
Visitação em Ponta Grossa e Carambeí ocorreu na tarde desta segunda-feira -

Fernando Rogala

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Representantes de 27 cooperativas do Rio Grande do Sul visitaram a Frísia para conhecer o modelo de intercooperação

A modalidade de intercooperativismo da região dos Campos Gerais mais uma vez servirá como modelo a outras cooperativas brasileiras. Nesta segunda-feira (22), uma comitiva com mais de 40 cooperativistas do Rio Grande do Sul visitou a sede da Frísia Cooperativa Agroindustrial, em Carambeí, para conhecer as suas estruturas, bem como o acordo existente junto às Cooperativas Castrolanda e Capal, também sediadas nos Campos Gerais, especialmente no quesito industrialização. Juntas, essas três cooperativas somam faturamento na casa dos R$ 6,5 bilhões em 2017.

O grupo é composto por 41 representantes de 27 cooperativas gaúchas, vinculadas à Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (Fecoagro/RS). O cronograma da viagem, que começou às 8 horas na sede da Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), segue até quinta-feira, e inclui visitações a sete cooperativas paranaenses. Logo depois de passar a manhã na Ocepar, onde foram recepcionados pelos superintendentes Nelson Costa (Fecoopar), Robson Mafioletti (Ocepar) e Leonardo Boesche (Sescoop/PR), se dirigiram à região dos Campos Gerais.

A primeira parada, às 14h30, foi no moinho Herança Holandesa, em Ponta Grossa, projeto de industrialização do trigo das três cooperativas, onde conheceram detalhes sobre a unidade. Logo depois dirigiram-se à sede da Frísia, em Carambeí, onde tomaram conhecimento dos detalhes da intercooperação. Na avaliação do presidente da Fecoagro, Paulo Pires, a união pela industrialização no cooperativismo é uma necessidade, tendo em vista que as grandes empresas adotam atitudes semelhantes, ao adquirir empresas para ampliar o valor agregado. “No Rio Grande do Sul temos isso como meta. E isso hoje é uma necessidade para todos setores do cooperativismo, já que na iniciativa privada vemos as fusões para ganhar escala e competitividade – e para nós não é diferente”, analisa.

Nesta terça-feira (23), o grupo se desloca para Maringá, para visitar a Cocamar, para conhecer a gestão e governança. Na quarta-feira o grupo estará na Coamo, em Campo Mourão, e depois na Copacol. O cronograma termina na quinta, com visitas à Cotriguaçú, Frimesa e Lar. “Nos últimos dez anos, o cooperativismo do Rio Grande do Sul vem experimentando um crescimento muito grande. Mas estamos sentindo a necessidade de ações como as que as cooperativas do Paraná vem desenvolvendo. E nada melhor que os dirigentes vejam as maneiras empregadas aqui para decidir o que podem aplicar para a melhoria de suas atividades”, relata, informando que no Rio Grande do Sul há uma crescente industrialização no leite, assim como grande participação das cooperativas na produção de soja estadual.

Unium

Marca institucional reúne industrialização de carne, leite e trigo

A Unium é a marca institucional das indústrias das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal e representa os projetos em que as cooperativas paranaenses atuam em parceria. As marcas reunidas pela Unium são reconhecidas pela qualidade e excelência, e entre elas está a Alegra, do setor de suínos. A Unium também conta com três marcas de lácteos: Naturalle - de produtos livres de aditivos -, Colônia Holandesa e Colaso. No setor de grãos, a Unium conta com a marca Herança Holandesa - farinha de trigo produzida em uma unidade totalmente adequada à ISO 22.000, o que a qualifica com elevados padrões de exigência.

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