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Prostituição no centro de PG incomoda moradores

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| Autor: Rodrigo de Souza

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Moradores do entorno do Cemitério Municipal São José, em Ponta Grossa, estão se unindo para formar uma Associação, na tentativa de “devolver a tranquilidade” à região, em suas palavras. Ao longo dos últimos anos, o local se tornou ponto de prostituição de travestis, o que vem incomodando os moradores mais antigos.

Uma das moradoras, que pediu para não ter o nome revelado, e aqui será chamada de Michele, afirma que há mais de dois anos os moradores pedem uma solução para o que generalizam como “problemas”. “Onde você anda na região, acaba se deparando com prostitutas e travestis. E, como a clientela também é enorme, tem motorista que passam com som alto, além de vans e caminhões. Convivemos com gritos, brigas, provocações, cenas obscenas e de nudez”, garante Michele.

Segundo ela, é comum que os programas sejam feitos dentro de carros, estacionados na região. “A Guarda Municipal (GM) tem nos dado apoio, coibindo a formação de grupos nas esquinas, a baderna e gritaria dos travestis, mas não tem sido suficiente. Precisamos que a Polícia Militar e outros órgãos competentes também se envolvam e nos atendam”, diz.

É importante destacar que a prostituição não é crime. E que, assim como os moradores têm direito de ir e vir, juridicamente, as prostitutas e travestis que trabalham naquela região também têm direito de ali permanecer. No entanto, o favorecimento da prostituição (trabalho dos chamados “cafetões”) é crime, assim como o atentado violento ao pudor (ato sexual dentro de automóvel ou exibição de genitálias) e a perturbação de sossego.

Região pede mais fiscalização

O secretário de Cidadania e Segurança Pública, Ary Lovato, confirma que as ações da GM tem sido constantes na região. “Fazemos patrulhamentos constantes, principalmente entre as 16 e as 22 horas. Também abordamos clientes, quando param os veículos irregularmente, e dedicamos equipes e viaturas para o local”, diz. Segundo ele, essas ações já reduziram o número de ocorrências. A Secretaria também informa que está em contato com advogados dos travestis, na tentativa de realocar as prostitutas.

Informações do Jornal da Manhã.

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