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Supersafra vai gerar mais de R$ 3 bi em riquezas nos Campos Gerais

Entre os cultivares, o que mais irá gerar riquezas é a soja nos 22 municípios abrangidos pela regional do Departamento de Economia Rural (Deral)

Valor aproximado se refere apenas aos cultivos de milho, soja e feijão, os principais da safra de verão 2016/2017
Valor aproximado se refere apenas aos cultivos de milho, soja e feijão, os principais da safra de verão 2016/2017 -

A ‘supersafra’ de grãos neste ano, com a produção recorde nos Campos Gerais e em todo o estado do Paraná, irá gerar cerca de R$ 3 bilhões em riquezas no campo. Esse valor aproximado se refere apenas aos cultivos de milho, soja e feijão, os principais da safra de verão 2016/2017, e são números que irão compor a conta do Valor Bruto de Produção Agropecuária (VBP) da região, referente a 2017. Aos produtores rurais, no entanto, os valores de comercialização dos grãos, abaixo do praticado no ano passado, não deve ser uma safra muito rentável, conforme explica o presidente da Sociedade Rural dos Campos Gerais, Edilson Gorte.

Entre os cultivares, o que mais irá gerar riquezas é a soja nos 22 municípios abrangidos pela regional do Departamento de Economia Rural (Deral). Com um valor de venda da saca de 60 quilos variando entre R$ 65 e R$ 60 desde março, época do desenvolvimento da colheita nos Campos Gerais, a produção já consolidada de 2,09 milhões de toneladas deverá refletir em uma renda aproximada de quase R$ 2,2 bilhões (tendo por base a média, de R$ 62,50). Essa produção total foi a maior da história, também com o maior rendimento da história, de quase 3,9 mil quilos por hectare (158 sacas por alqueire). 

No milho, que também teve o maior rendimento médio da história nos Campos Gerais, somada a produção da primeira safra, já consolidada, de 1,05 milhão de toneladas, com a da segunda, prevista em 185 mil toneladas, renderá cerca de R$ 480 milhões (tendo em vista o preço médio desde março, na casa de R$ 23,50). Já o feijão, que rendeu 91,7 mil toneladas na safra das águas (1ª safra) e que deverá render 104,1 mil toneladas nesta segunda safra, deve gerar rendimentos aproximados de R$ 400 milhões, já que o preço médio da saca, desde o mês de janeiro, está na casa dos R$ 125. 

Como Edilson Gorte explica, porém, dependendo da época comparada com o ano passado, houve uma redução de 40% no preço pago pela soja. “Realmente tivemos aumentos significativos em produção por área. O aumento médio que teve na nossa região girou em torno de 15 a 20%. Mas o problema é que o preço da commodity descambou. E não foi só 15%. Chegou a 46%, então não justifica essa euforia toda”, ressalta. Ele lembra que alguns produtores fizeram a venda antecipada, acima dos R$ 80 a saca, ainda no ano passado. Porém o percentual de venda foi pequeno.

No milho e no feijão, também dependendo da época comparada, essa diferença supera a casa dos 100%. “No caso do feijão ocorreu a lei da oferta e da procura, mas ainda está variando em um preço bom; o produtor não deve se queixar. A região está bem abastecida de feijão”, ressalta Gorte.

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