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Plantio de cevada tem potencial de crescimento de 20% por ano na região

Apesar da perspectiva de redução na área plantada neste ano, devido a perdas no ano passado, plantio da cevada pode crescer 20% ao ano na região

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O fenômeno climático ‘el niño’ afetou diretamente a produtividade da cevada na região dos Campos Gerais, derrubando o rendimento por hectare no ano passado. Tal resultado impactou diretamente na intenção de plantio para esta safra 2016, reduzindo a área plantada: os 12,8 mil hectares preenchidos com este cultivo deverá ser reduzido para 10 mil hectares, segundo projeção do núcleo regional do Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (Seab). Porém, diante do grande crescimento na área plantada em relação a 2014, e o desenvolvimento do polo cervejeiro, a região deverá manter um crescimento neste cultivo, com a expectativa de crescimento de 20% por ano.

“Esse ano não ocorreu incremento porque a safra do ano passado foi muito ruim e pessoal ficou meio ‘cabreiro’ com qualquer cultivo de inverno”, destaca Fábio Schmidt, proprietário da empresa ponta-grossense ‘Protecta’, que faz o fomento da cevada na região. Contudo, a perspectiva de uma boa safra neste ano, com o fenômeno climático ‘la niña’, que deve manter o clima mais seco, com custos razoáveis de controle de praga, deve ser um atrativo para as próximas safras. “Temos a condição de aumentar em 20% a área plantada ao ano. Em 2017, poderemos chegar a 14 ou 15 mil hectares”, projeta Schmidt. Para ele, no entanto, pelas extensas áreas de terra, estima-se que a região tenha o potencial de produzir cevada em até 50 mil hectares.

De acordo com números do Deral, mesmo com essa retração de 20% na área plantada, com a perspectiva de um rendimento 32% superior, ao passar dos 2,6 mil quilos por hectare para 3,5 mil quilos/hectare, a produção deve cresce 4%, passando de 33,7 mil toneladas para 35 mil toneladas. O economista do Deral, no entanto, afirma que pode haver variação nesse numero, chegando a 11 mil hectares, já que nem todos os agricultores realizaram o plantio. “Pode mudar um pouco a área, já que estamos avaliando, não é um número definitivo. Pode ser que chegue a 11 mil hectare, porque temos 70% plantado e o plantio deve se estender até o final de junho”, informa Luiz Alberto Vantroba, economista do Deral no município.

A cevada é o segundo principal cultivo de inverno da região, atrás apenas do Trigo – que teve sua área de plantio reduzida em 21% para esta safra. De 2014 para 2015 houve um crescimento de mais de 100% na área plantada de cevada na região.

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