Política
Dr. Magno denuncia descaso com almoxarifado da saúde
Vereador visitou o local, na antiga sede do IBC, e relatou “descaso” com documentos médicos
Afonso Verner | 19 de julho de 2018 - 06:50
Vereador visitou o
local, na antiga sede do IBC, e relatou “descaso” com documentos médicos
O vereador Doutor Magno (PDT) usou a tribuna da Câmara
Municipal de Ponta Grossa (CMPG) para denunciar o “descaso” com o almoxarifado
do setor de saúde. Localizado na antiga sede do Instituto Brasileiro de Café
(IBC), na região do Cará-Cará, o local tem acesso livre, sem nenhum tipo de
vigilância. Magno visitou o espaço e encontrou uma série de irregularidades no
almoxarifado.
Entre os graves problemas encontrados no espaço está o
descarte de prontuários médicos. “O almoxarifado não tem segurança alguma e é
um barril de pólvora. Lá estão milhares de prontuários jogados no chão quando,
na verdade, esses documentos deveriam ser arquivados como prevê a legislação
federal”, cobrou Magno.
O vereador do PDT lembrou ainda que o espaço foi reformado
em 2013 e recebeu um aporte de R$ 570 mil. “Mesmo assim, diante da falta de
segurança e do livre acesso o espaço está totalmente destruído, sem qualquer
condição de uso e já se fala sobre a necessidade de uma nova reforma. Nesse
caso, é evidente que falta zelo com o dinheiro público”, comentou Doutor Magno.
A situação do almoxarifado já havia sido alvo de uma
audiência do vereador com a secretária municipal de Saúde, Angela Pompeu. “Com
o setor privado, a Vigilância Sanitária age rigorosamente. Agora imagina se a
Vigilância faz uma fiscalização no almoxarifado da Saúde?”, questionou Magno. O
vereador criticou ainda o descarte incorreto de materiais, equipamentos e
veículos, entre eles a famosa Brasília Amarela que antes estava no Parque
Ambiental.
Secretaria se
posiciona sobre o tema
Através da assessoria de imprensa, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) se pronunciou. Em relação as ambulâncias, o município informou que elas estão baixadas no Ministério da Saúde, e estão classificadas como sucata, é provável que entrem em leilão e sejam descartadas como inservíveis. De acordo com o município, sobre as reformas “os engenheiros estão estudando o espaço para readequação do piso e paredes conforme a disponibilidade financeira da Secretaria”.
Já sobre a insalubridade, o órgão informou não compete a
Secretaria Municipal de Saúde e sim ao Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho. Sobre a situação dos documentos e
prontuários, a SMS informou está terminando as cotações para contratação de
empresa para arquivar com segurança e recuperar os prontuários mantendo a integridade
dos documentos.