Política
Prefeitos pedem agilidade para compor ‘Samu Regional’
Reunião da AMCG teve como pauta instalação do serviço nos Campos Gerais
Afonso Verner | 14 de setembro de 2017 - 06:50
Dezesseis dos 28 municípios que deveriam compor o Samu
Regional dos Campos Gerais já assinaram o Protocolo de Intenções para a Criação
do Consórcio Intermunicipal que irá gerir o Serviço e Urgência e Emergência na
Região, o CimSamu. A perspectiva inicial era que todos os municípios da 3ª, 4ª
e 21ª Regionais de Saúde do Estado aderissem ao Consórcio para atender a
população, deixando a Rede de saúde completa, e o rateio de seus custos mais
acessível entre as Prefeituras, mas alguns gestores ainda não assinaram à
proposta encabeçada pelo Consorcio Intermunicipal de Saúde dos Campos Gerais
(CimSaúde) e Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG).
“Teremos muita agilidade no atendimento da saúde com o Samu
Regional”, acredita o presidente da AMCG, José Sloboda (DEM). Por isso é que os
prefeitos que já assinaram o Protocolo pedem a agilidade dos demais Executivos
da região. “Temos que ter uma definição o quanto antes sobre isso”, avalia o
presidente do CimSaúde, Osmar Blum (PSD), lembrando que o próximo ano é
eleitoral.
Conforme Jaime Menegoto Nogueira, que está a frente da
proposta do novo Consórcio, por enquanto há a perspectiva de 20 municípios
aderirem ao CimSamu. “O ideal seria que todos os 28 aderissem agora”, avalia,
destacando que é necessário um posicionamento para a definição da localização
das bases. “A questão prioritária para a implantação do Samu Regional é o
tempo/resposta do atendimento. E temos que lembrar que a distância entre nossos
municípios é grande”, justifica.
Reunião
Durante reunião dos prefeitos da AMCG na manhã desta
quarta-feira (13) na Associação Comercial e Industrial de Ponta Grossa (ACIPG),
a diretora da 3ª Regional de Saúde, Scheila Mainardes apresentou aos prefeitos
um desenho de como funcionaria o Samu Regional, bem como seus custos. Com um
total de 20 Unidades Básicas de Saúde e sete Unidades Avançadas divididas entre
os municípios conforme suas distâncias, mais a Central de Regulação –
localizada em Ponta Grossa, o custo mensal per capta, com a adesão de todas as 28
Prefeituras Municipais, seria de R$ 1,47. “Claro que este valor tende a ser
maior se não forem todos os municípios que aderirem”, avisa.
Após a habilitação e qualificação dos serviços do Samu Regional parte deste valor é custeado tanto pelo Estado quanto pelo governo Federal. Mas no início, todo o custeio será de responsabilidade dos municípios. “No mínimo, o Ministério da Saúde demora de três a seis meses para fazer as verificações do funcionamento”, conta Scheila.
As informações são da assessoria.