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Audiência pública discute importância da UEPG para a região

Encontro é organizado pela Frente Parlamenta em Defesa das Universidades. Organizadores querem destacar importância da instituição para os Campos Gerais

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Criada em 1969, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) está entre as principais instituições do ensino superior no Estado e recentemente entrou no grupo das mil melhores universidades do mundo. Na próxima segunda-feira (18), a partir das 19h no Grande Auditório a UEPG recebe uma audiência pública que discutirá, entre vários temas, a importância da instituição para o desenvolvimento de Ponta Grossa e da região dos Campos Gerais.

“Você já imaginou como seria Ponta Grossa sem a UEPG?”. O questionamento é do professor doutor Érico Ribas Machado, membro da diretoria do Sinduepg (Seção Sindical dos Docentes da UEPG). Doutor em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (USP) e professor titular da UEPG, Érico ressalta que a Universidade deve ser vista como um “investimento e não como gasto pelo Governo do Estado”.

A audiência pública agendada para a próxima segunda-feira (18) faz parte de uma série de encontros convocados pela Frente Parlamentar em Defesa das Universidades da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). “Nós queremos mostrar que o dinheiro investido pelo Governo do Estado no ensino público de qualidade têm resultados efetivos na própria arrecadação de impostos”, conto Érico.

A afirmação do membro da diretoria do Sinduepg é baseada no livro da professora doutora Augusta Pelinski Rahier, do departamento de Economia da UEPG. “O Estudo da professora Augusta mostra que para cada R$ 1 investido pelo Estado na Universidade, outros R$ 4 são arrecadados pelo próprio Governo com impostos nas diferentes áreas”, defendeu Érico ao lembrar o impacto que a própria atividade universitária tem, por exemplo, no mercado imobiliário da cidade.

Além de Ponta Grossa, todas as cidades que são sede para universidades estaduais deverão receber audiências públicas do tipo. “Nossa intenção é mostrar o papel fundamental que a UEPG tem na formação de cidadãos e profissionais, além do desenvolvimento econômico e tecnológico da região dos Campos Gerais”, explica Érico. Em PG, a audiência pública deverá contar com a presença de deputados estaduais, federais, do reitor da UEPG, Luciano Vargas, e do prefeito da cidade, Marcelo Rangel (PPS), além de outras lideranças.

Debate sobre a regulamentação do TIDE

Entre as principais discussões do Governo do Estado com a comunidade universitária está a regulamentação do TIDE (Tempo Integral de Dedicação Exclusiva). Atualmente mais de 90% dos docentes da UEPG recebem o TIDE e há um debate junto ao Governo e também ao Tribunal de Conta dos Estado (TCE) se o pagamento do TIDE se configura como um regime de trabalho, como defendem os professores, ou como uma gratificação que poderia ser retirada do salário dos docentes. Na visão do Sinuepg e da própria Reitoria da Universidade, “sem o TIDE a Universidade não se caracteriza como tal”.

Sistema Meta4

Outro debate polêmico entre Governo e comunidade universitária diz respeito à implementação do sistema Meta4. Por um lado, o Governo do Estado sustenta que “falta transparência” na gestão financeira das universidades, por outro reitorias e sindicatos afirmam que a implementação do sistema iria contra a autonomia pedagógica e financeira das instituições. 

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