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Rangel fará reforma administrativa para o próximo mandato

Prefeito estuda diminuir em 30% número de funcionários comissionados para conter os gastos da máquina pública e diminuir o "tamanho da máquina"

Rangel acredita que medidas são necessárias para conter os custos da máquina pública
Rangel acredita que medidas são necessárias para conter os custos da máquina pública -

Prefeito estuda diminuir em 30% número de funcionários comissionados para conter os gastos da máquina pública e diminuir o "tamanho da máquina"

A estrutura da Prefeitura de Ponta Grossa (PMPG) passará por uma reforma administrativa para o próximo mandato do prefeito reeleito Marcelo Rangel (PPS). De acordo com o prefeito, pelo menos cinco secretarias vão ser acopladas a outras pastas, diminuindo a composição do Governo. Além disso, o corte de comissionados pode chegar a 30% no Poder Executivo e algumas secretarias importantes terão modificações em suas finalidades.

As informações foram passadas durante entrevista concedida à Rádio CBN, no último sábado (03), ao jornalista Ney Hermann. A Secretaria de Obras e Serviços Públicos vai ficar apenas como Secretaria de Serviços Públicos, enquanto a Secretaria de Planejamento ficará como Secretaria de Infraestrutura e Planejamento.

Mais do que a mudança de nomenclatura, a principal modificação é na finalidade das pastas. Conforme Rangel, a Secretaria de Serviços públicos será responsável por ações consideradas básicas, como o corte de árvores e mato e o tapa-buracos, por exemplo, enquanto a Secretaria de Infraestrutura e Planejamento vai englobar as obras mais complexas, como asfalto – área que será encarada como prioridade ao longo dos próximos quatro anos.

Sobrecarregada

Rangel explica que da forma como funciona atualmente, a Secretaria de Obras e Serviços Públicos está sobrecarregada, pois cuida de um montante de ações muito amplo, que vai desde o asfalto até a limpeza das vias públicas, passando pela manutenção das estradas rurais. “Nós percebemos que existem muitas reivindicações básicas que a Secretaria não consegue atender porque divide o tempo com ações mais complexas. Por isso vamos separar bem essas atribuições a partir do ano que vem”, argumenta Rangel.

Hoje, a Secretaria de Obras e Serviços Públicos tem à frente Alessandro Lozza de Moraes e a Secretaria de Planejamento o engenheiro Ciro Ribas. O prefeito não comentou se eles vão ou não permanecer no comando das novas pastas, de Serviços Públicos e de Infraestrutura e Planejamento.

Fusões

Sobre as fusões de secretarias, autarquias e fundações, Rangel disse que serão pelo menos cinco, mas que pode chegar a seis. Ele não adiantou de quais se tratam. Porém, ressaltou que os estudos nesse sentido estão adiantados.

O corte de comissionados, que a princípio deveria chegar a 20% de um total de quase 300 cargos, pode alcançar a marca de 30%. “Estamos fazendo ajustes administrativos para que possamos passar da melhor forma por esse momento de crise financeira. A ordem é cortar gastos, mas sem deixar de atender bem a população”, comenta Rangel. As alterações devem passar pelo crivo da Câmara antes de serem colocadas em prática.

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