Política
Labiak ressalta “caminhada” e afirma não ter pretensões políticas
Secretário de Assistência Social afirma que não usará a pasta para se promover politicamente a posta na carreira que construiu no setor religioso
Afonso Verner | 23 de julho de 2016 - 06:00
Secretário de
Assistência Social afirma que não usará a pasta para se promover politicamente a
posta na carreira que construiu no setor religioso
Responsável por uma das principais pastas do município,
Rodrigo Labiak foi alvo de inúmeras críticas durante a semana após uma
entrevista polêmica. O secretário visitou a sede do Jornal da Manhã nessa sexta-feira
(22) e argumentou que não tem pretensões políticas e que não usará a pasta para
“se auto promover”. Labiak é pastor e mantém projetos sociais há 12 anos e é
nessa experiência que o gestor aposta para comandar os trabalhos no setor.
Rodrigo lembrou que a Assistência Social conta com quase 500
funcionários e engloba vários órgãos do município, como o Mercado da Família e
o Restaurante Popular. “Esse é um setor que tem um orçamento previsto para 2016
na ordem de R$ 48 milhões e atende mais de 30 mil pessoas no município”, contou
o secretário. Labiak também lembrou que a gestão da pasta requer conhecimento
do trabalho prático.
“Acredito que fui escolhido pelo cargo pela caminhada que
construí ajudando as pessoas, agora faço um trabalho de gestão, mas para
administrar um setor, você tem que conhecer o trabalho na prática”, destacou
Labiak. No cargo desde abril, Rodrigo admite que teve algumas dificuldades de
adaptação com a equipe e por isso realiza uma pequena reforma administrativa. “Temos
que ter ao nosso lado pessoas de confiança e que estejam comprometidas com o nosso
projeto”, explicou.
Após o período de adaptação, Rodrigo lembrou que a
Assistência Social tinha vários projetos parados e agora começam a ser
retomados. “Nós reativamos a produção de macarrão e leite que estava parada há
dois anos”, explicou. Labiak afirmou que atualmente a Secretaria fornece pães,
leite e macarrão para várias instituições governamentais e assistenciais. “Essa
é uma produção fundamental para o funcionamento desses órgãos”, contou.
Sobre o trabalho na Pasta, Rodrigo foi categórico ao refutar
qualquer tipo de objetivo político. “Não queremos fazer assistencialismo, mas
levar os direitos para as pessoas e com perspectiva de avanço de vida e também
para desenvolver a emancipação dos cidadãos beneficiados”, contou.
Importância
Rodrigo Labiak lembrou que o setor de Assistência Social do município tem uma importância financeira essencial. De acordo com dados expostos por Labiak, apenas em julho o programa Bolsa Família injetou R$ 1,7 milhão e o programa Família Paranaense foi responsável por um aporte financeiro de R$ 72 mil na economia da cidade.