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O combate à dengue requer ações pontuais e determinação

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No último fim de semana a população ponta-grossense foi surpreendida com a decisão da Prefeitura em decretar situação de emergência por epidemia de dengue. E este impacto tem como efeito gerador a descrença da população em relação ao perigo da doença. Muito embora advertidos constantemente e orientados a redobrar os cuidados, os moradores pouco fizeram para realizar um enfrentamento adequado. 

Entre os principais pontos do documento estão a intensificação das visitas domiciliares para identificação e eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti, recomendações relacionadas ao uso de larvicidas e a importância do cumprimento das determinações sanitárias estabelecidas pelo Sistema Único Saúde (SUS), entre as quais o dever da população facilitar a aplicação de medidas sanitárias relativas às doenças transmissíveis, como visitas domiciliares.

A declaração permite, ainda, dar mais agilidade na obtenção de recursos dos governos estadual e federal ao município, evitando trâmites usuais, e facilitando, por exemplo, o processo de aquisição de insumos e medicamentos. Essa é uma medida preventiva, de caráter excepcional. O decreto permite reforçar essas ações, somando mais forças no combate à dengue.

A situação é extremamente preocupante. São 6 mil notificações e mais de 1,1 mil casos confirmados de dengue neste ano em Ponta Grossa. Conforme os dados da Fundação Municipal de Saúde, Ponta Grossa está com incidência de 314 casos de dengue para cada 100 mil habitantes.

A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.

O papel dos cidadãos é fundamental nas ações de combate, inclusive na conscientização de toda a comunidade sobre os riscos da doença e os cuidados a serem tomados para evitar a proliferação do mosquito transmissor. O trabalho intensivo de combate ao mosquito Aedes aegypti requer ações simples como eliminar copinhos plásticos, tampas de refrigerante e sacos abertos que possam acumular água ajudam no combate à dengue. Piscinas que não estiverem em uso podem ser cobertas para evitar a proliferação dos mosquitos. Tampar os ralos é mais uma medida recomendada. Apesar de a Vigilância Sanitária fazer visitas domiciliares, passar com fumacê, aplicar aerossol e pastilhas e testar novas tecnologias e abordagens, para combater o Aedes aegypti efetivamente é necessário que cada morador faça a sua parte, impedindo o nascimento do inseto.

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