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Produção da Indústria no Paraná cresce 4,4% em 2017

Resultado foi o primeiro positivo após três quedas. Desempenho foi o terceiro melhor do Brasil em um ano

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A produção industrial paranaense reverteu três anos de retração e voltou a crescer em 2017. No acumulado do ano, o segmento mostrou uma alta de 4,4%, na comparação com o ano anterior. Foi o terceiro melhor desempenho do País, atrás do Pará (10,1%) e Santa Catarina (4,5%). Os dados foram revelados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes à Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional. A média estadual foi quase dois pontos percentuais acima da nacional, que registrou um incremento de 2,5% no mesmo período. 

Das 13 áreas pesquisadas pelo IBGE, 10 tiveram aumento na produção. As maiores altas foram registradas na produção de máquinas e equipamentos e de veículos, que cresceram 33,6% e 16,4% respectivamente. “O ponto positivo é que se trata de uma recuperação abrangente, de vários segmentos industriais no Estado. A recuperação da demanda interna e as exportações colocaram a indústria novamente no caminho do crescimento”, afirma Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes).

Entre os outros destaques estão a produção de minerais não metálicos, que abrange a área de cimento e calcário (8,2%), borracha e material plástico (5,1%); bebidas (4,6%); produtos de madeira (4%); móveis (3,8%); papel e celulose (2,8%) e produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (1,3%). Os resultados negativos vieram da indústria de alimentos, que recuou 1,1% no ano, derivados de petróleo e biocombustíveis (-2%) e produtos químicos (-5,7%). Nos anos anteriores, as retrações no setor industrial paranaense foram de 5,1% em 2014; 8,8% em 2015 e 4,4% em 2016. 

O aumento da produção também fez a indústria voltar a contratar. No ano passado, o setor gerou um saldo positivo de 7.396 de empregos com carteira assinada no Estado. Foi o segundo maior saldo, só atrás do setor de serviços (7.752). A previsão para 2018 é de consolidação da recuperação do setor, de acordo com Suzuki Júnior. “A indústria será um dos setores no Paraná que terá crescimento econômico nesse ano”, acredita.

Produção na região foi ‘instável’

Em Ponta Grossa e região dos Campos Gerais, alguns setores apresentaram variação. A moagem de soja cresceu, impactada pela supersafra, que fez com que as exportações ponta-grossenses registrassem o segundo maior valor da história. Em Ortigueira a unidade Puma da Klabin, maior investimento privado da história do Paraná, atingiu 100% da produção; enquanto que a DAF produziu mais caminhões em Ponta Grossa. Cervejeiras, como a Heikenen, aumentaram a produção - impulsionando, também a produção de fornecedoras, como a Crown, de latas. Já no setor metal-mecânico houve uma instabilidade: enquanto algumas aumentaram a produção, outras retraíram. “Tivemos variação de setor a setor. Tivemos dois setores que com certeza cresceram, que tiveram incremento até pelo crescimento da cadeia produtiva. Mas para outros setores foi instável, parecido com 2016. E pode ser que tivemos outros setores até mais fracos que no ano anterior”, afirma Álvaro Scheffer, presidente do Sindimetal na região, lembrando que a dificuldade maior no setor é de bens de capital, pois há um baixo volume de investimento na ampliação da produção.

Com informações da AEN

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