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Materiais escolares têm variação superior a 2000%

Pesquisa foi realizada pelo Procon nesta semana. Maior diferença foi observada na borracha

Imagem ilustrativa da imagem Materiais escolares têm variação superior a 2000%
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Pesquisa realizada pelo Procon de Ponta Grossa apontou grandes diferenças de preços em materiais escolares no município. De acordo com o levantamento, realizado durante essa semana, diferenças superiores a 2.000% (ou seja, mais de 20 vezes a mais) foram observadas entre os itens. A metodologia da pesquisa dessa vez, porém, foi alterada. Ao invés de pegar um produto específico de uma marca e comparar o valor entre as seis empresas do comércio pesquisadas, foi avaliada a variação de preço um mesmo item, independente da marca ou especificações. 

Edgar Hampf, coordenador do órgão, que é vinculado à Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública, esclarece que o objetivo da mudança da metodologia empregada é permitir ao consumidor ter noção da diferença de preços que um mesmo tipo de produto pode apresentar, mesmo dentro de um só estabelecimento, sem considerar marca e possíveis acessórios. Foram avaliados mais de 20 produtos diferentes (como lápis, caderno, borracha, lapiseira, papel sulfite, entre outros), em seis diferentes lojas: 10 e 15, Beco, Livrarias Curitiba, GGpel, Kalunga e Miranda.

A diferença mais gritante foi observada na borracha. Na GGpel pode ser encontrada a unidade mais barata entre todas as livrarias, a R$ 0,25, também pode ser encontrada a mais cara, a R$ 11,75. A variação de 4.600% fica mais visível ao contar que é possível adquirir 47 unidades da mais barata pelo preço da mais cara. Altas variações também foram observadas nos lápis nº 2 e canetas. A versão mais cara desse tipo de lápis é vendida a R$ 5,45, e a mais barata a R$ 0,20 (2.625% de variação). Entre as canetas esferográficas, a mais simples custa apenas R$ 0,50, ao passo que a mais cara tem preço de venda de R$ 11,70 (2.240%). 

Outro diferencial desse ano é a adoção de um preço médio dos produtos. O objetivo do levantamento, com isso, explica Edgar Hampf, é oferecer aos consumidores referências de preço, por meio dos preços médios obtidos na amostra pesquisada. “No caso dessas diferenças estratosféricas, o preço médio está igualmente elevado, mas é sempre um parâmetro para se avaliar as compras”, avalia, lembrando que nem sempre preço ou marca é sinônimo de qualidade, cabendo, portanto, avaliar a melhor relação custo/benefício. Ainda em relação à pesquisa, a única ressalva que ele faz quanto às variações de preços constatadas é que elas se referem aos dias em que a coleta foi realizada. Os preços indicados estão, portanto, sujeitos a alterações conforme a data da compra, inclusive, por ocasião de descontos especiais, ofertas e promoções.

A lista completa pode ser consultada clicando aqui

Procon dá dicas para comprar com maiores descontos 

Para fazer a melhor compra, consciente e com economia, o Procon de Ponta Grossa oferece dicas aos consumidores do município. A primeira delas é verificar quais os itens que já tem em casa, para não gastar comprando produtos que já estão disponíveis. O consumidor deve verificar se o estabelecimento tem preços diferenciados para pagamento em cartão de débito, crédito ou em dinheiro, e avaliar a qualidade e procedência dos produtos, verificando a certificação do órgão responsável, se for o caso. Duas dicas se referem ao coletivo: fazer grupo de compras para garantir descontos e procurar por kits promocionais nas lojas. E o último deles é um alerta quanto às listas: as escolas não podem exigir, segundo o Procon, qualquer material de uso coletivo, em particular materiais de escritório, de limpeza ou de higiene.

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