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Exportações da região crescem 26% e atingem R$ 8 bi

Resultados acima da média nacional foram impulsionados pela ‘supersafra’ e pela industrialização nos Campos Gerais

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A Região dos Campos Gerais fechou 2017 com um recorde nas exportações. Dos 26 municípios incluídos, 24 realizaram negócios com outros países, comercializando US$ 2,43 bilhões em produtos, ou R$ 8,06 bilhões, se convertido baseado no dólar cotado a R$ 3,314 no último dia de movimento financeiro do ano passado. Esse valor representa um acréscimo de 26,1% em relação ao total exportado no ano imediatamente anterior, 2016, cuja soma foi de US$ 1,92 bilhão (R$ 6,39 bilhões). Essa alta também impulsionou o saldo da balança comercial, que teve um crescimento de 57,3%, ao atingir um superávit de R$ 6,3 bilhões (em 2016 foram R$ 4 bilhões). Os números foram divulgados nesta quinta-feira (4) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

Ponta Grossa segue na liderança regional em exportações. No ano passado o município comercializou R$ 4,53 milhões em produtos, ou seja, 56,1% do total regional. Esse percentual, no entanto, caiu em relação aos anos anteriores, em função da industrialização na região dos Campos Gerais nos últimos seis anos, impulsionada pelo Programa Paraná Competitivo. Uma das justificativas é o investimento da Klabin, superior a R$ 8 bilhões na Unidade Puma, que transformou Ortigueira no município com segundo maior valor exportado nos Campos Gerais, com R$ 1,45 bilhão. Até 2015 essa segunda colocação era ocupada por Telêmaco Borba (também sede de uma unidade da Klabin), que agora ocupa a terceira colocação regional, com R$ 712 milhões exportados. Esses três municípios representam 83% das exportações dos Campos Gerais. 

Essas três posições ficaram inalteradas em relação a 2016, primeiro ano de operação do Projeto Puma. Também mantiveram as mesmas posições Jaguariaíva, Castro e Sengés, logo na sequência. No entanto Castro se aproximou de Jaguariaíva, ao elevar em 36,8% as exportações, ao passar de R$ 196,3 milhões para R$ 268,6 milhões, em função dos investimentos da Cargill, Evonik e da Alegra. Jaguariaíva manteve os mesmos R$ 288 milhões exportados. 

No total, 18 municípios elevaram as exportações, com destaque para Ipiranga, que aumentou em mais de 50 vezes (de R$ 72,1 mil para R$ 3,77 milhões) e Porto Amazonas, que registrou um crescimento de 19 vezes ao passar de R$ 34,1 mil para R$ 683,3 mil. Em valores, os maiores crescimentos ficaram com Ponta Grossa, que elevou em R$ 820,4 milhões o montante exportado, de R$ 3,7 bilhões para R$ 4,53 bilhões, e Ortigueira, que ampliou de R$ 880 milhões para R$ 1,45 bilhão, representando uma alta de R$ 575 milhões.

Os produtos mais exportados estão ligados ao agronegócio Soja e seus derivados, com o impulso da supersafra, foram os produtos mais exportados. Só de Ponta Grossa, por exemplo, foram enviados ao exterior R$ 3,29 bilhões do grão e derivados (o que justifica esse crescimento de 22% nas exportações ponta-grossenses). A celulose também teve destaque, com quase R$ 1,4 bilhão em comércio para outros países.

Ponta Grossa teve o 26º maior saldo na balança comercial entre as cidades brasileiras

No Brasil as exportações atingiram US$ 217,73 bilhões, com um crescimento de 17,5%, enquanto que a balança comercial registrou uma alta de 40,4% no superavit, atingindo US$ 66,98 bilhões. Esse panorama mostra que a região teve um desempenho superior à média nacional, com as exportações correspondendo a 1,11% dos negócios nacionais, e o superavit 2,83% do total nacional. Entre as cidades, Ponta Grossa foi a 32ª maior exportadora do país, quinta maior do Paraná, e registrou o 26º maior superavit nacional, terceira no estado. 

O Secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional de Ponta Grossa, Paulo Carbonare, atribui isso ao diversificado parque industrial da cidade e a presença de grandes multinacionais. “Estamos passando pela nossa terceira fase de industrialização e ficamos felizes em ver que as empresas que apostam na nossa cidade estão expandindo a sua capacidade de exportação – esses números, inclusive, são extremamente importantes na atração de novos investidores, já que demonstram que Ponta Grossa tem um ambiente de negócios favorável”, destaca.

Exportações registradas na região

Município             Valor

Ponta Grossa    R$4.532.772.964,76

Ortigueira    R$1.455.834.582,77

Telêmaco Borba    R$712.749.446,44

Jaguariaíva    R$288.637.837,45

Castro    R$268.619.646,97

Sengés    R$169.224.617,96

Irati    R$162.285.433,36

ImbituvaR$130.494.652,23

Piraí do Sul        R$84.000.677,14

Ventania     R$71.089.989,31

PrudentópolisR$53.034.969,34

PalmeiraR$49.968.740,55

RebouçasR$24.993.621,31

CarambeíR$23.904.551,43

Arapoti     R$10.400.167,13

S. J. do TriunfoR$8.373.288,27

Curiúva     R$6.286.777,30

Teixeira Soares    R$5.907.881,06

Ipiranga R$3.770.745,42

Reserva    R$2.980.386,25

Tibagi R$881.195,91

Porto AmazonasR$683.320,29

Fernandes Pinheiro    R$136.801,92

Ivaí    R$3.231,15

Total R$8.067.035.525,72

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