BRDE leiloará R$ 14,5 milhões em imóveis na região

A agência paranaense do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) realizará, no próximo mês, um leilão de bens. Entre eles há imóveis, veículos, máquinas e equipamentos. Com base no lance mínimo previsto para cada um dos 53 itens, o Banco deverá obter mais de R$ 30 milhões, caso todos eles sejam comercializados. Somente na região dos Campos Gerais há dois imóveis, avaliados em R$ 14,59 milhões.

O item de maior valor que será comercializado está justamente nos Campos Gerais. É um terreno de 50 mil m², com um barracão construído, no ‘Distrito Industrial II’ do município de Sengés. Também em Ponta Grossa está um imóvel de R$ 900 mil, localizado na Colônia Dona Luzia. Este é o quarto bem mais caro a ser leiloado entre os sete ofertados, orçados em R$ 27,8 milhões. “É um imóvel próximo da Churrascaria Zancanaro, com um barracão de 600 m² e que tem até um campo de futebol suíço”, explica o superintendente do BRDE, Paulo Starke.

Entre os veículos há quatro itens, dois caminhões e dois ônibus, avaliados em cerca de R$ 340 mil. Já entre as máquinas e equipamentos são 42 produtos, desde uma linha automática contínua para macarrão instantâneo, avaliada em R$ 230 mil, até uma sucata de uma Lavadora horizontal, que terá lance mínimo de R$ 210. Somados os lances mínimos de cada um, serão mais de R$ 1,2 milhões em produtos comercializados.

O leilão, na modalidade presencial, será realizado no dia 19 de dezembro, na própria sede do BRDE, em Curitiba, a partir das 13h30. Qualquer pessoa poderá participar do leilão, explica Starke, inclusive pessoas físicas. “O pagamento poderá ser a vista ou parcelado em até 10 anos, com juros de 6% ao ano e mais o IPCA. Nesta opção, deve dar 10% de entrada. As pessoas já deverão vir com as propostas, conforme descrito no edital”, explica o superintendente. O edital está disponível na sede do BRDE e, digitalmente, no site do banco, o www.brde.com.br

Leilões do Banco são comuns, diz Starke

Segundo explica o superintendente Paulo Starke, é comum o banco realizar esses leilões. Ele lembra, inclusive, que neste ano já houve a venda de máquinas e outros produtos. “Esses imóveis e produtos são bens que o banco expropriou, que eram garantias em financiamentos que os mutuários do banco optaram por não pagar a conta. Aí o banco buscou as garantias que tinha e os bens se tornaram propriedade do banco, que precisa vender eles, já que há um prazo para isso”, esclarece o profissional do BRDE.