Gasolina terá reajuste de R$ 0,15 até sexta

Malmente o consumidor sentiu no bolso as duas baixas anunciadas pela Petrobrás para a gasolina e o diesel e agora há o anúncio de um reajuste para os combustíveis. A estatal divulgou, na noite desta segunda-feira, dia 5, uma elevação nos preços nas refinarias de 8% para a gasolina e de 9,5% no diesel. Nas bombas, esse repasse deve ser menor, entre 3,5% e 5,5%. Assim, na prática, isso deverá representar, nas bombas, cerca de R$ 0,15 para a gasolina e R$ 0,20 para o diesel – variação a qual também deverá ser mantida em Ponta Grossa.

Ainda nesta terça foi possível ver postos com o preço ‘antigo’, mas, até sexta-feira, com o reabastecimento com a nova carga adquirida já com os novos valores, os preços serão reajustados. Na semana passada, o preço médio pago pelo litro da gasolina em Ponta Grossa, segundo o levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), era de R$ 3,74, e do diesel, R$ 2,76. Assim, até o fim de semana, esses preços atualizados irão para R$ 3,89 e R$ 2,96, aproximadamente.

“Já recebemos diesel com preço novo hoje (ontem), então as distribuidoras repassaram de imediato. A Gasolina ainda não chegou, então mantivemos o mesmo preço, porque o estoque é velho”, informa Hélio Sacchi, presidente da associação dos operadores dos postos de combustíveis de Ponta Grossa e região. Assim, Hélio acredita que os proprietários dos postos vão repassar esse valor ‘extra’ cobrado pelas distribuidoras. “Até porque, nesse momento de concorrência, não é confortável passar mais”, completa.

Geraldo Fanchin, sócio-proprietário do Posto Rio Branco, afirma que, na distribuidora, subiu R$ 0,14 na gasolina e R$ 0,20 no diesel. Pelo momento da economia nacional, para ele, é uma decisão que decepciona. “Nessas baixas, as distribuidoras absorveram a diferença não repassaram na mesma proporção. E ontem fomos surpreendidos com esse aumento que virou preço novo na meia noite. Infelizmente não tem o que fazer, senão repassar o aumento. É decepcionante, principalmente com as vendas caindo mês a mês, com alto desemprego”, destaca.

Motivos

A decisão foi tomada com base na nova política de preços da empresa, que prevê revisão nos valores, pelo menos, a cada 30 dias. Neste caso, a alta foi atribuído a dois fatores principais: o aumento nos preços do petróleo e derivados no mercado internacional e a desvalorização da taxa de câmbio.