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O Rio é logo ali, em Nova Rússia

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Na última semana, a cidade foi surpreendida com um ataque promovido por um grupo criminoso que disparou uma saraivada de tiros contra uma equipe de vigilantes, no momento em que abasteciam caixas eletrônicos no interior de um shopping center, o que provocou pânico, medo, perplexidade, danos ao patrimônio e pior, três vítimas de armas de fogo.

Destaque-se que a população brasileira tem presenciado, rotineiramente, episódios desta natureza, através das notícias veiculadas nos telejornais, que apresentam o caótico estado de beligerância que afeta a cidade do Rio de Janeiro, demonstrando a ascensão do estado marginal sobre o Estado Democrático, evidenciando um ambiente de guerra civil.

Mas, o que nos surpreende na ocorrência do tiroteio no shopping, foi o emprego do mesmo armamento utilizado nas comunidades da capital carioca, cujas facções ostentam e utilizam fuzis calibre 7,62. Ademais, há que se ressaltar a forma como atuaram os criminosos que, aos moldes de grupos guerrilheiros, emboscaram e facilmente dominaram os encurralados vigilantes, o que desencadeou uma caçada policial em seguida.

Neste ponto, faço coro ao que declarou certa vez nosso Secretário Municipal de Segurança, ao afirmar que “Ponta Grossa não era mais a cidade romântica do passado”. Concordo integralmente!!! A cidade tem assumido ares de metrópole regional nos últimos anos, principalmente se observamos nossa atual conurbação urbana.

Paralelamente, li também neste festejado periódico, recentemente, o anúncio propalado por políticos locais, envolvendo a entrega de novas viaturas policiais, destinadas à recomposição da frota da altaneira Polícia Militar princesina.  Porém, nos causa espécie ao verificarmos a marca e modelo dos veículos recém adquiridos.

Se compararmos esses veículos, pequenos e de baixa potência, impróprios para serem empregados em acompanhamentos táticos (perseguições policiais), vem à memória as populares “joaninhas” utilizadas pela PM carioca nas décadas de 70 e 80. Vale lembrar, ao que se sabe, no instante em que os criminosos evadiram-se do local, utilizaram um sofisticado veículo importado (objeto de roubo em outro município), o qual foi abandonado posteriormente.

Acima de tudo, quero aqui lembrar os danos pessoais que a dramática ocorrência provocou e irá, infelizmente, prolongar-se por algum tempo, nas pessoas dos lojistas, colaboradores, clientes e transeuntes que se achavam no local, vítimas da desastrosa política de Segurança Pública em voga no Estado do Paraná. 

 Marcos Lins Condolo – Colaborador JM

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